quinta-feira, 15 de maio de 2014

Resumo para prova sociologia

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Viviane Nascimento

BAUDELOT E ESTABLET:

A TEORIA DA ESCOLA DUALISTA SOCIOLOGIA CRÍTICA REPRODUTIVISTA

Roger Establet e Christian Baudelot se conheceram por volta de 1958 e 1963 e entraram para a Sociologia anos depois.Desenvolveram uma análise da instituição escolar no sistema capitalista , a partir da questões ideológicas fundamentais levantadas pelo pensamento marxista.Partindo dessa idéia de dualidade, Baudelot e Establet desenvolveram a tese de que a escola capitalista é uma escola dividida, que segrega os mais pobre e condiciona um resultado escolar sempre favorável aos herdeiros das elites econômicas. Eles fazem uma crítica a reprodução das relações educacionais capitalistas.
Segundo esses autores o professor está acima do aluno e se apresenta como um elemento de reprodução das desigualdades sociais.

Processo educativo na escola é desigual e reprodutor das igualdades sociais.
Na visão de Establet-Baudelot , a escola é para a burguesia, um prolongamento da vida cotidiana, pois a linguagem utilizada é a mesma adotada no dia a dia da classe empresarial. Os autores desmistificam o fato de que a criança pobre não vence na vida devido as suas próprias deficiências.
Divisões da Escola Dualista
Primária profissional – (PP)
Esta era voltada para os que costumam constituir as classes dominadas, como conteúdos temos a dominação de noções consideradas adquiridas através do ensino primário, além de revistas e repetidas sempre ligadas ao que é concreto.
Como conteúdos culturais, temos o recebimento da mesma cultura, de forma porém degradada, vulgarizada e empobrecida, o que poderá dar a ideologia de SS, o caráter dominante, fazendo assim com que as pessoas se submetessem a uma ideologia considerada dominante.
Secundária Superior (SS)
Esta era reservada para os filhos da classe dominante, sendo assim uma preparação voltada para o ensino superior o que preservaria a abstração.
  Como conteúdos culturais temos o consumo da cultura da própria classe dominante, preparando assim futuros agentes e intérpretes destas ideologias.
Vídeo sobre a Escola Dualista
http://youtu.be/4gwBydpnv1g

SNYDERS SOCIOLOGIA CRÍTICA TRANSFORMADORA

 Poucos anos depois da grande ascenso operário (precedido pelos estudantes) que na França ficou conhecido como o “maio de 68”, a teoria marxista se encontrava em situação bastante distinta em relação à de hoje: a ideologia burguesa não podia propagar o seu atual discurso triunfalista, que ilude a milhões ao colocar o marxismo revolucionário como um projeto historicamente derrotado, identificado à burocracia dos estados operários deformados e degenerados, nos quais o capitalismo foi restaurado. De fato, naquela época em um terço do mundo a burguesia havia sido expropriada e a luta de classes convulsionava os países capitalistas com grandes combates protagonizadas pela classe operária. É neste contexto que Snyders irá escrever seu livro, e o faz reivindicando o marxismo como a perspectiva revolucionária desde onde analisar qual deve ser o papel dos educadores progressistas na escola capitalista. Pauta sua obra, como algumas das mais ricas elaborações do marxismo, em polêmica direta com cinco outros autores progressistas que analisam a educação, e na introdução explicita seus motivos para isso: por mais que tais autores coloquem uma postura crítica em relação ao modelo da escola capitalista, “eles tendem a exercer sobre seus leitores uma influência muito mais homogênea do que nos permitiria supor o exame das suas obras. O que julgamos observar nos nossos estudantes – e há vários anos – é que uns e outros, por vias diferentes, lhes transmitem a sensação de uma escola onde nada de válido se passa, a cultura aí dispensada não conteria o mínimo valor real e, desde logo, a escola deixaria de ser um local onde o combate pela democracia socialista é possível e necessário.” Assim, seu objetivo central é combater o fatalismo e o derrotismo que sente na influência da obra dos autores que examina, e que leva seus alunos de pedagogia – os futuros professores desta escola – a acreditar que não podem cumprir nenhum papel importante como revolucionários dentro da escola, como se tudo o que pudessem fazer fosse esperar a revolução para pensar no papel dos educadores; o que na prática equivale a abandonar os filhos do proletariado que sentam nos bancos escolares à sua própria sorte, à mercê da ideologia burguesa que esta instituição lhes impinge. Sintetizando, Snyders procura colocar esta obra como uma peça teórica de uma “tarefa urgente: inserir a escola na luta de classes, compreender como participa a escola na luta de classes; porque é, em última instância, o desconhecimento do que é a luta de classes que, nos nossos cinco autores, nos parece arrastar, por processos evidentemente muito diversos, àquilo que ousamos considerar como os seus desvios”.
Este papel que Snyders reserva aos revolucionários dentro da escola capitalista é fundamental: precisamos compreender que, por mais que a escola seja uma estrutura planejada pela burguesia para agir de acordo com seus próprios interesses, ela apresenta contradições que nos permitem atuar em combate à ideologia burguesa em seu próprio seio e em aliança à juventude trabalhadora e aos filhos do proletariado que se encontram nas salas de aula. Nós, educadores marxistas, não podemos simplesmente opor à escola de hoje uma escola socialista em abstrato, reservada a um futuro distante, nos negando a travar o combate desde cada sala de aula e caindo na velha armadilha de contrapor o programa mínimo ao programa máximo; devemos pensar as brechas para nossa atuação e um programa transicional entre a escola capitalista e a escola de uma sociedade sob a ditadura do proletariado.
As teorias progressistas (termo empregado por Georges Snyders) entendem a educação não apenas como reprodutora da sociedade dividida em classes, como “aparelho ideológico do Estado”, mas também como espaço possível de transformação dentro do contexto social mais amplo. As forças progressistas agem segundo os interesses da classe trabalhadora e essas forças presentes na escola servem para mostrar que ela é um espaço institucional disputado tanto pela classe dominante como trabalhadora , sendo que a primeira deseja qualificar Mao de obra e torná-la submissa e a segunda deseja ter um conhecimento útil que possa ajudar a melhorar de vida.
Segundo Snyders , o aluno é visto como transformador da sociedade e o professor atua procurando desenvolver no aluno um pensamento crítico.
A educação é um mecanismo de transformação a função da escola nesse contexto é fazer com que o educando compreenda a realidade social e atue sobre ela num sentido transformador.

Referencias:

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/index.aspx?id_projeto=27&ID_OBJETO=35581&tipo=ob&cp=003366&cb=&n1=&n2=Biblioteca%20Virtual&n3=Dicion%E1rio%20da%20Educa%E7%E3o&n4=&b=s
http://www.sempretops.com/estudo/a-teoria-da-escola-dualista/
http://revistaiskra.wordpress.com/2010/10/15/algumas-consideracoes-a-luz-do-livro-escola-classe-e-luta-de-classes-de-george-snyders/

VISÃO DE GRAMSCI, MANHEIN E BORDEAU SOBRE A EDUCAÇÃO

GRAMSCI: embasado na teoria marxista diz que a educação está ligada a luta de classes que existe nas sociedades contemporâneas, ele diz que a escola deveria ser unitária para acabar com as diferenças sociais.

MANHEIN: voltada parta intervenção na sociedade, ele tem uma proposta do modelo educacional que incorpore diferentes pedagogias ele acredita que a educação é um meuio de transformação social.

BORDEAU: seu objetivo é mostrar o peso do sistema sobre as práticas educacionais, ele faz um estudo da ação pedagógica na busca do desenvolvimento dos mecanismos ocultos da imposição da dominação simbólica,pois o trabalho pedagógico tende a reproduzir as mesmas condições sociais de dominação de determinados grupos sobre outros .

TENDÊNCIA PEDAGÓGICA PROGRESSISTA LIBERTADORA.;

A pedagogia libertadora não está preocupada com a cultura individual do aluno, nem em modelar o seu comportamento para viver na sociedade capitalista, a proposta é a partir dos problemas enfrentados pelo aluno no seu cotidiano, ele possa compreender criticamente sua classe social de origem de modo ater uma prática transformadora da realidade.

PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS
É uma tendência marxista que nasce das proposições desenvolvidas por Snyders.

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