terça-feira, 22 de abril de 2014

Aula 24/04 filosofia

Garotas estou postando o link para o texto de quinta- feira da professora Elisa.

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Páscoa




























BLOG PSICOLOGIA

De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas derivando cada estrutura de estruturas precedentes. Ou seja, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. Todavia, o importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.

Sensório Motor ( de 0 à 2 Anos) 

A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré Operatório  ( de 2 à 7 Anos) 
http://penta.ufrgs.br/~marcia/linha.gif

Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). 
A criança deste estágio:
  • É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
  • Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
  • Já pode agir por simulação, "como se". 
  • Possui percepção global sem discriminar detalhes.
  • Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:

Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.

                            Operatório Concreto( de 7 à 11 Anos) 
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A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração.
desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.

Operatório Formal (12 anos em diante) 
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A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todoas as classes de problemas.
Exemplos: 
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.


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Observação: a maioria dos exemplos foram retirados da reportagem "Jean Piaget", escrita pela jornalista Josiane Lopes, da revista Nova Escola, ano XI, nº 95, de agosto de 1996.

Vocacional








CUIDAR DA APRENDIZAGEM- Pedro Demo

O autor diz que professor não é quem da aula, mas sim aquele que cuida da aprendizagem, sendo que, cuidar no sentido de um ensino que não seja mera transmissão de conhecimento, mas sim ensino libertador, realizado com compromisso ético e técnico que investe na emancipação do educando.
Segundo Pedro Demo, o ensino é de dentro para fora e o aluno é o centro e o professor, mais do que dominar conteúdos, deve ensinar ao aluno a ter a capacidade de pensar.
O educador deve refletir sobre sua práxis educativa, no sentido de repensar o caráter ideológico que a orienta: “Estamos dando aula ou cuidando da aprendizagem?” Ele também deve se reconhecer como elemento transformador da realidade social de cada aluno e ser capaz de promover um ensino disruptivo, que provoca o aluno a pensar, desenvolver argumentos, ter opinião formada e principalmente aprender a aprender.

Assistam ao vídeo: