CONTRATO
DIDÁTICO
Rege situações de
ensino-aprendizagem. São regras próprias da escola que regulam,
estabelecem e modelam.
Instrumento que auxilia na análise
das relações professor-aluno e saber.
FUNÇÃO
SOCIAL DA ESCOLA
Formar cidadão
para que tenham uma formação crítica.
Apesar
das transformações sofridas no decorrer da história, a escola
representa a Instituição que a humanidade elegeu para socializar o
saber sistematizado. Isso denota afirmar que é o lugar onde, por
princípio, é difundido o conhecimento que a sociedade estima
necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma de
aparelhamento foi capaz de substituí-la.
Apesar
das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no
decorrer dos anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional
onde todos tivessem os mesmos direitos, onde a intenção principal
seria a concepção do homem com plena autoridade dos próprios meios
de libertação; um homem erudito, livre, inteligente e crítico, que
não se deixa manipular e que pode influenciar o estilo de vida e o
futuro do país.
A
educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem.
Esse, por meio da educação formal, deveria colaborar para o
desenvolvimento do país e, acima de tudo, usufruir dos resultados.
Porém, tem-se uma educação que serve como veículo de transmissão
das ideias da classe dominante, cujo papel é muito importante na
perpetuação das condições sociais já existentes.
Fonte:
PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com
certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/14360/a-funcao-social-da-escola#ixzz3E3MUKCwj
COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES
É
um conjunto de conhecimentos (saberes), habilidades (saber –
fazer) e atitudes (saber – ser); manifestam-se por comportamentos
observáveis; trazem implícitos os conhecimentos tecnológicos e as
atitudes e valores inerentes à realização do trabalho.
Não
é o uso estático de regrinhas apreendidas, mas uma capacidade de
lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e
inovadora, no momento e no modo necessário. A cada momento terá
que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser complexas;
“Uma
competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos
esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação.”
(PERRENOUD)
Ex.ser
arquiteto, médico, professor de química...
As
habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências.
Identifica
variáveis, compreende fenômenos, relaciona informações, analisa
situações problemas, sintetiza, julga, correlaciona e manipula...
COMPETÊNCIAS
BÁSICAS EM UM PROFESSOR
Raciocínio
criativo e resolução de problemas:
analisar
situações, pensar criativamente e solucionar problemas, fazer
perguntas e esclarecer o que não compreendem, sugerir melhorias.
“Construir
uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os
conhecimentos pertinentes”. Perrenoud
Que
é necessário que os alunos descubram seus próprios caminhos.
CONCEPÇÃO
CONSTRUTIVISTA:
O Construtivismo
parte da crença de que o saber não
é algo que está concluído, terminado, e sim um processo em
incessante construção e criação. Assim, o conhecimento é um
edifício erguido por meio da ação, da elaboração e da geração
de um aprendizado que é produto da conexão do ser com o contexto
material e social em que vive, com os símbolos produzidos pelo
indivíduo e o universo das interações vivenciadas na sociedade.
A
PESSOA POSSUI ESQUEMAS DE CONHECIMENTOS QUE COM O TEMPO VAI SENDO
REVISADO MODIFICADO TORNANDO-SE MAIS COMPLEXO, DEPENDEM DO NÍVEL DE
DESENVOLVIMENTO E CONHECIMENTOS PRÉVIOS QUE CONSTRUIU.
Tipologia
dos Conteúdos – Antoni Zabala
A
APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS FACTUAIS
Por
conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos,
acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e
singulares: a idade de uma pessoa, a conquista de um território, a
localização ou a altura de uma montanha, os nomes, os códigos, os
axiomas, um fato determinado num determinado momento etc.
Na
maioria destes conteúdos, a reprodução se produz de forma
literal; portanto, a compreensão não é necessária já que muitas
vezes tem um caráter arbitrário.
Este
tipo de conhecimento se aprende basicamente mediante atividades de
cópia mais ou menos literais, a fim de ser integrado nas estruturas
de conhecimento, na memória.
A
APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PRINCÍPIOS
Os
conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se
referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm
características comuns, e os princípios se referem às mudanças
que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros
fatos, objetos ou situações e que normalmente descrevem relações
de causa-efeito ou de correlação. São exemplos de conceitos:
mamífero, densidade, impressionismo, função, sujeito, romantismo,
demografia, nepotismo, cidade, potência, concerto, cambalhota, etc.
São princípios as leis ou regras como a de Arquimedes, as que
relacionam demografia e território, as normas ou regras de uma
corrente arquitetônica ou literária, as conexões que se
estabelecem entre diferentes axiomas matemáticos, etc.
Saberemos
que faz parte do conhecimento do aluno não apenas quando este é
capaz de repetir sua definição, mas quando sabe utilizá-lo para a
interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou
situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações
concretos naquele conceito que os inclui.
A
aprendizagem de conceitos ou princípios devem ser o mais
significativas possível, provocando um verdadeiro processo
de elaboração
e construçãopessoal
do conceito.
Atividades
experimentais que favoreçam que os novos conteúdos de aprendizagem
se relacionem substantivamente com os conhecimentos prévios;
atividades que promovam uma forte atividade mental que favoreça
estas relações; atividades que outorguem significado e
funcionalidade aos novos conceitos e princípios; atividades que
suponham um desafio ajustado às possibilidades reais etc.
A
APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
Um
conteúdo procedimental é um conjunto de ações ordenadas e com um
fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São
conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular,
classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc.
Conteúdos que, como podemos ver, apesar de terem como denominador
comum o fato de serem ações ou conjunto de ações, são
suficientemente diferentes para que a aprendizagem de cada um deles
tenha características bem específicas.
A realização
de ações que
formam os procedimentos é uma condição sine
qua non para
a aprendizagem.
A
exercitação múltipla
é o elemento imprescindível para o domínio competente.
A
reflexão sobre a própria atividade permite
que se tome consciência da atuação.
A
aplicação em contextos diferenciados.
A
APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS
O
termo conteúdos atitudinais engloba valores,
normas, atitudes.
Valores:
são os princípios ou as idéias éticas que permitem às pessoas
emitir um juízo sobre as condutas e seus sentidos. EX: a
solidariedade, o respeito aos outros, a responsabilidade etc.
Consideramos que se adquiriu um valor quando este foi interiorizado
e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo
que deve se considerar positivo ou negativo, critérios morais que
regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros. Valor
que terá um maior ou menor suporte reflexivo, mas cuja peça-chave
é o componente cognitivo.
Atitudes são
tendências ou predisposições relativamente estáveis das pessoas
para atuar de certa maneira. São a forma como cada pessoa realiza
sua conduta de acordo com valores determinados. EX: cooperar com o
grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio ambiente, participar das
tarefas escolares etc. Aprendeu-se uma atitude quando a pessoa
pensa, sente e atua de uma forma mais ou menos constante frente ao
objeto concreto a quem dirige essa atitude.
Normas são
padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em
determinadas situações que obrigam a todos os membros de um grupo
social. EX: normas de trânsito, padrões sociais de comportamento
etc. Podemos dizer que se aprendeu uma norma em diferentes graus:
num primeiro grau, quando se trata de uma simples aceitação,
embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da
necessidade de evitar uma sanção); em segundo grau, quando existe
uma conformidade que implica certa reflexão sobre o que significa a
norma e que pode ser voluntária ou forçada; e em último grau,
quando se interiorizaram as normas e se aceitam como regras básicas
de funcionamento da coletividade que regem.
A
aprendizagem dos conteúdos atitudinais supõe um conhecimento e uma
reflexão sobre os possíveis modelos, uma análise e uma avaliação
das normas, uma apropriação e elaboração do conteúdo, que
implica a análise dos fatores positivos e negativos, uma tomada de
posição, um envolvimento afetivo e uma revisão e avaliação da
própria atuação.
SEQUENCIA
DIDÁTICA
Como
se contrói a sequência didática no planejamento da rotina da
educação infantil?
Há
sempre um risco quando o assunto é fundamentação teórica de um
material didático, de um curso ou de qualquer coisa que pareça uma
receita. No entanto, deixarei aqui algumas definições de conceitos
que considero importantes para o acompanhamento da metodologia em
questão.
Sei
que corremos o risco de não reconhecer de onde vem uma ou outra
informação. Dessa maneira, quero deixar clara a ideia de que tenho
uma opção pela teoria de Henri Wallon, por ter sido ele o maior
educador da infância dentro de uma concepção dialética de escola
e educação primária. No entanto, Wallon possui uma teoria
psicodinâmica e muitos dos conceitos usados no material são
orgânicos, ou seja, a contribuição de Jean Piaget e de Vygotsky
também pode ser localizada, embora como pano de fundo, de maneira
secundária. Secundária não corresponde aqui a menos importante,
mas sim, coadjuvante, pois consideramos a criança como uma plenitude
de emocional e organismo, tendo o primeiro prioridade sobre o
segundo.
Desta
forma, ao trazer Wallon para as atividades de nossas páginas, não
deixamos de dizer e de considerar que uma criança também tem seu
desenvolvimento a partir de condições biológicas, mas carregamos a
bandeira de que há um emocional e um neurológico que permeia e que
define como uma matéria orgânica seguirá seu percurso,
determinado por aquilo que ela vê, que ela sente, que ela descobre e
principalmente que ela elabora.
O
conceito central deste material é sequência didática, mas quero
lembrar que é esta sequência, ou melhor, esta forma de trabalhar
que irá garantir o que Chevallard chamou de transposição didática.
Escrevi um livro só sobre transposição didática em 2005 e se
houver alguma necessidade de resgatar o conceito, sugiro a leitura
deste outro texto:Transposição
didática -Por
onde começar?, Editora Cortez,
2005, São Paulo.
Almeida
(2005) nos diz que embora tenhamos percebido o termo transposição
didática mais recentemente, pelo trabalho de Philippe Perrenoud
(1993, p.25), que o define como a essência do ensinar, ou seja, a
ação de fabricar artesanalmente os saberes, tornando-os ensináveis,
exercitáveis e passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de
um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho,
é sabido que o termo foi introduzido pelo sociólogo Michel Verret,
em 1975, e depois aprofundado e apresentado mais encorpado por Yves
Chevallard, pensador e educador francês.
Em
seu livro La
transposition Didactique: du savoir savant au savoir enseigné amplia
o conceito e diz que a transposição didática é composta por três
partes distintas e interligadas: o savoir
savant (saber
do sábio), que no caso é o saber elaborado pelos cientistas;
o savoir
a ensigner (saber
a ensinar), que é a parte específica aos professores e que está
diretamente relacionada à didática e à prática de condução de
sala de aula; e por último o savoir
ensigné (saber
ensinado), aquele que foi absorvido pelo aluno mediante as adaptações
e as transposições feitas pelos cientistas e pelos professores,
exatamente o trabalho que nós, professores de Educação Infantil,
precisamos relembrar sempre como o nosso objetivo maior.
Para
Chevallard, portanto, há sim diferenças entre aquilo que se elabora
nos espaços puramente científicos e aquilo que é desenvolvido nos
ambientes estritamente educativos. Não se trata de diferenças
conceituais, mas de diferenças "textuais", pois elas estão
no campo semântico e léxico e, por isso, precisam ser consideradas,
porque as transposições as levarão em conta por demais. Chevallard
(apud Dall´Asta 2004, p.69) diz que para que o ensino de um
determinado elemento de saber seja possível, esse deverá ter
sofrido certas deformações que o tornam apto para ser ensinado.
Portanto,
fazem muito sentido as afirmações iniciais acerca da transposição
didática, porque elas nortearão os apontamentos a serem realizados
a partir de agora acerca das múltiplas confluências do tema.
Primeiro, é importante lembrar que há entre um teórico e outro uma
diferença de décadas, assim, fica claro o porquê da ampliação de
um em relação ao outro: a didática, assim como tudo o que a
rodeia, é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo
escolar. Ela se modifica, se transforma, se (re)faz à medida que a
sociedade vai elaborando suas transformações (e aqui fica clara,
mais uma vez, a importância de não se trabalhar com uma infância
necrosada). Não há uma outra dimensão escolar mais dinâmica que a
da didática. Afinal, qualquer que seja o conteúdo a ser ensinado ou
absorvido ele necessariamente terá que passar pela didática.
Portanto, as nossas discussões acerca da transposição didática
têm que ser entendidas dentro desta concepção multiforme e
ininterrupta e, portanto, atualizada, modernizada, contemporanizada.
Neste sentido, os conceitos importantes para mim são:
ÓRBITA
PEDAGÓGICA: sistema
que apresenta os conteúdos que estão diretamente ligados uns aos
outros dentro de cada temática. (Almeida, 2010)
UNIDADE
CORPORATIVA: organização
dos temas para compor interrelações com a vida da criança. Esta
unidade tem o objetivo de unir, dar sequência, e apresentar a lógica
do cotidiano. (Almeida, 2010)
SEQUÊNCIA
DIDÁTICA: é uma
maneira de encaixar os conteúdos a um tema e por sua vez a outro
dando logicidade ao trabalho pedagógico diário. Para haver
sequência didática o aluno pode ter o trabalho desenvolvido a
partir da música, dos jogos, das brincadeiras, do lúdico, do
material concreto, dos textos e das explorações livres.
TEXTO: Texto:
conjunto de palavras de um autor, em livro, folheto, documento etc.
(p. opos. a comentários, adiantamentos, sumários, tradução etc.);
redação original de qualquer obra escrita; 2 conjunto de palavras
citadas para
provar
alguma ideia ou doutrina; 3 trecho ou fragmentos de obras de um
autor. (...) Texto: Graf. diz-se do material ilustrativo de uma obra
(p. ex., gravura , mapa, foto, desenho etc.) que se imprime à parte,
ger. em papel especial e em
folha(s),
não numerada(s) ou com numeração autônoma, que se intercala(m)
entre os cadernos dos livros. Etim lat. Textus, us narrativa,
exposição, do v.lat. Texo, is, xui, xtum, ere tecer, fazer tecido,
entrançar, entrelaçar, construir
sobrepondo
ou entrelaçando, tb. Aplicativo às coisas do espírito, compor ou
organizar o pensamento em obras escritas ou declamadas (...) (Antonio
Houaiss)
PORTADORES
DE TEXTO: os
portadores de texto são objetos que, contendo diversos produtos,
possuem marcas escritas. O portador de texto pode ser também
conhecido como o suporte de texto. O texto deve ser compreendido em
sua amplitude, portanto estamos falando dos tipos textuais. O texto
gráfico, aquele formado pela junção de palavras, é sem dúvida o
texto primeiro enquanto reconhecimento por parte do leitor; no
entanto, temos vários outros textos também reconhecidos pelo
leitor, mas que no primeiro momento acabam quase sendo
desconsiderados como um texto completo. Dessa forma, embora tenhamos
mais informações completas advindas destes portadores de texto não
os reconhecemos como primeira estância informativa. Os portadores de
textos podem ser: elementos visuais que transferem informações aos
leitores, portanto uma placa de trânsito é um portador de texto;
muitos movimentos feitos pelos guardas de trânsitos são portadores
de textos; muitos gestos realizados por nós são portadores de
textos. Além das placas de trânsitos, dos gestos temos elementos
semióticos, principalmente em embalagens, em manuais, em roteiros
turísticos, que são portadores de textos. Portanto, ao encontrarmos
estes portadores de textos temos uma informação, ou uma mensagem
com sentido amplo, claro, com sentido e objetivo completos, sendo
assim, o portador de texto, embora não se utilize de códigos
gráficos para transmitir informações do remetente ao destinatário,
ele o faz através dos elementos que a ele são peculiares. Um bom
exemplo de portadores de textos seriam os gestos de despedidas, de
tchau, de adeus, o gesto de jogar beijo, o gesto de dizer que tudo
está positivo, o gesto de dizer com a cabeça uma negação, o
movimento da cabeça como uma afirmação e o movimento que fazemos
com as mãos no sentido de chamar alguém. Todos estes são
portadores de textos porque ali, por meio de movimentos, sinais e
outros elementos, podem informar o destinatário qual é a mensagem
que queremos transferir. No entanto, é imprescindível saber que
estes portadores de textos possuem seus valores apenas na localidade
(meio social, ou contexto) em que o remetente e o destinatário
estão. (Almeida, 2010)
SUPORTES
DE TEXTO: são
suportes os objetos elaborados especialmente para a escrita, como
livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em
geral.
TRABALHO
COLETIVO: redigir a partir de assuntos
desenvolvidos nas diferentes disciplinas, trabalhos contendo:
objetivo, procedimento e conclusão. Neste caso o professor vai
redigir o objetivo junto com o aluno, explicando a eles o que
significa objetivo, assim como procedimento e conclusão.
HORA
DA LEITURA: é
o momento em que o professor fará a leitura para os alunos,
utilizando diversos textos (contos e fábulas). Antes de iniciar a
leitura é importante que o professor faça a apresentação da obra
(autor, título, editora, ano, etc.). Poderá ser feita também a
troca entre os professores. O professor de uma turma realiza a
leitura para outra turma, e assim sucessivamente, ou então pode-se
reunir todos os alunos e a cada dia um professor realiza a leitura.
CARTAZES: trabalhar
com os alunos, por exemplo, Direitos e Deveres, construindo com eles
e deixando sempre que eles construam. É interessante que o professor
dirija o trabalho de maneira que os itens de deveres e direitos
tenham o mesmo número. COMBINADOS da sala: O que eu posso e o que eu
não posso fazer. COMBINADOS do recreio: estabelecer com os alunos o
objetivo do recreio.
ENTREVISTA: momento
em que são convidados artistas da região ou profissionais
especializados (bombeiros, eletricistas, engenheiros, professores,
repentistas, contadores de histórias, etc.) para irem à escola e
fazer uma apresentação/palestra/conversa. O evento demanda ação
das crianças junto com o(a) professor(a): elaborar o cronograma,
selecionar as pessoas, fazer o convite, organizar a apresentação da
pessoa, avaliar a atividade, etc.
“A
didática, assim como tudo o que a rodeia, é um organismo vivo, com
vida independente dentro do corpo escolar. Ela se modifica, se
transforma, se (re)faz.”
Referências
bibliográficas
ALMEIDA.
G. P. de. Transposição
didática: por onde começar? Cortez,
2005, São Paulo.
CHEVALLARD,Y. La
transposición didáctica: del
saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique, 1991.
DALL`ASTA,
R. J. A
transposição didática no software educativo.
Passo Fundo:
UPF,
2004.
PERRENOUD,
P. Práticas
pedagógicas, profissão docente e formação:
perspectivas sociológicas.Lisboa: Dom Quixote, 1993.
COMPARTILHE:
Oferecer
educação de qualidade em condições socioeconômicas desfavoráveis
é uma missão na qual tiveram sucesso 215 escolas públicas
brasileiras. Estas escolas foram analisadas pelo estudo “Excelência
com Equidade”, da Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, e
agora você também já pode ler o estudo na íntegra.
O
documento é separado em duas partes: uma qualitativa,
publicada em dezembro de 2012, e umaquantitativa,
que é disponibilizada aqui hoje pela primeira vez.
Já
a parte
quantitativa do estudo, por Ernesto
Faria e Raquel Guimarães, analisa quais são os fatores
escolares presentes nas 215 escolas do Excelência com Equidade que
influenciaram para que elas alcançassem significativos avanços nos
indicadores de aprendizado entre 2007 e 2011.
Você
é educador ou gestor e também tem histórias de sucesso para
contar? Conte
nos comentários a sua história! Os cinco melhores comentários
ganharão a versão impressa do estudo com os resultados dos
relatórios qualitativo e quantitativo.
Excelência
com Equidade
O
quê? — Quatro práticas comuns às escolas que conseguem garantir
o aprendizado de todos os alunos
Definir
metas e ter claro o que se quer alcançar
Acompanhar
de perto – e continuamente – o aprendizado dos alunos
Usar
dados sobre o aprendizado para embasar ações pedagógicas
Fazer
da escola um ambiente agradável e propício ao aprendizado
Como?
— Quatro estratégias-chave usadas por escolas que obtiveram
sucesso ao implementar mudanças
Criar
um fluxo aberto e transparente de comunicação
Respeitar
a experiência do professor e apoiá-lo em seu trabalho
Enfrentar
resistências com o apoio de grupos comprometidos
Ganhar
o apoio de atores de fora da escola
Evidências
do estudo quantitativo — Quatro características que ilustram o
porquê do sucesso das 215 escolas
Integram
uma rede de ensino que oferece condições e apoio para que as
mudanças aconteçam
Gestão
dos recursos com foco na garantia das condições de aprendizagem
Possuem
boas condições para o ensino e procuram garantir um bom clima
escolar para mantê-las
Contam
com uma gestão escolar focada na aprendizagem dos alunos e se
apropriam dos recursos e das condições escolares em favor do
ensino