sábado, 27 de setembro de 2014

Prova de Literatura

Garotas aqui vai um link que pode ajudar boa sorte!!!
http://pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/2012/03/prova-n2-literatura-infantil.html

Aqui vai uma dissertativa do ENAD 2008:

QUESTÃO 39 - DISCURSIVA
A professora Renata, de uma turma do primeiro ano de escolaridade, leva todos os dias para a sala de aula um livro de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da história que eles mais gostaram e a escreve no quadro.
Em seguida, lê em voz alta o trecho que escreveu, acompanhando com o dedo a leitura. Como a biblioteca da escola é pequena, ela pediu a contribuição das crianças para que trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte ao pedido, recebeu a visita de Alice, mãe de um aluno, indagando-a sobre o motivo do pedido, já que a maioria das crianças
daquela turma ainda não sabia ler.

a) Apresente e explique duas justificativas pedagógicas que deverão fundamentar a resposta de Renata a Alice.

(valor: 4,0 pontos)

Prova Enade 2008
Fonte:http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/PEDAGOGIA.pdf

Prova Enade 2011 Pag. 21 e 22 as questoes da pag. 4 e 5 caíram em nossa prova qualis.

http://pt.scribd.com/doc/174057970/Prova-Enade-Pedagogia

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Resumo Libras Viviane Nascimento...

Resumo de libras



A Língua de Sinais diferentemente do que se pensa não é universal, pois assim como cada país tem sua língua oral própria, tem também sua língua de sinais, considerando que o objeto, a ação ou o sentimento assume características bem peculiares a cada cultura, adquirindo um significado cabível a tal, esta crença de universalidade está pautada no entendimento de que Libras é apenas um código simplificado e não uma língua com estrutura sintática, morfológica, pragmática e fonológica. 

Do mesmo modo que a Libras não é universal, também não é artificial, pois não foi criada com o intuito comercial, facilitador de aprendizagem, mas naturalmente na interação de pessoas surdas, não tomando características das línguas orais. 

Se apresenta na Modalidade Espaço-visual diferentemente das Línguas Orais que se configuram na Modalidade Oral-auditiva. Temos como exemplo o Esperanto que foi criada dentro de uma expectativa (ser de fácil aprendizagem), e de ser uma língua para ser utilizada internacionalmente, entretanto nenhuma outra nação adotou a ideia do russo Ludwik Lejzer Zamenhol. 

A gramática se apresenta em toda e qualquer língua seja oral-auditiva ou espaço –visual, muitos insistem que gestos (na realidade são sinais), jamais podem apresentar tal característica, contudo, apresentam estruturas gramaticais que viabiliza o estudo da mesma dentro dos parâmetros similares até mesmo da Língua Portuguesa, não deixando dúvidas que ambas são diferentes, mas como a maioria das pessoas são ouvintes tende a estudar a Libras baseando e comparando sempre que possível na Língua Portuguesa, tanto na modalidade oral como na escrita. Além de apresentar cinco parâmetros que facilitam o seu entendimento. São eles: Configuração de mão, Expressão facial, Movimento, Orientação, e Ponto de articulação. 

A partir do momento em que a Língua de Sinais assume uma posição legítima de língua não pode ser considerada mímica, sabemos que numa conversação, apresentamos em alguns casos, mas a Libras/ não é composta única e exclusivamente por características mímicas, pois tal apresenta pontos em que cada pessoa vê um objeto, por exemplo, sob uma ótica muito subjetiva, que dificultaria o entendimento rápido e eficaz por um determinado grupo de pessoas. Com a Libras e o usuário da mesma pode acontecer o não entendimento imediato devido a regionalidade, mas a partir do momento que há a apropriação de tal peculiaridade a conversação flui naturalmente. 

É comum ouvintes conceberem a ideia que Libras não consegue expressar sentimento porém, quando falamos para um surdo que amamos animais, estamos expressando o nosso sentimento a algo assim temos: 
Amamos: verbo que representa a ação de amar; 

Animal: ser que recebe a ação: amar; 

Assim trabalhamos o sentimento, o surdo entenderá que há afeto, o ato de amar simplesmente não é concreto não o tocamos, não é objeto, apenas sentimos, é abstrato, não restam dúvidas que a Libras transmite conceitos abstratos também.

A iconicidade se traduz em representar por meio de gestos (ou sinais) um objeto, ou seja, o sinal para telefone se assemelha ao ato de utilizar o aparelho telefone, assim o mesmo é icônico pois remete ao concreto, contudo o sinal de triste em nada se assemelha ao estar triste, assim não é icônico mas arbitrário. Arbitrariedade consiste a grosso modo em não representar o objeto, ação e sentimento, através de suas características mais óbvias, assim concluímos que a Libras não é exclusivamente icônica.

A Língua de Sinais não é um código secreto dos surdos, é uma língua natural que atende as peculiaridades da Comunidade Surda, assim como a Língua Portuguesa atende as necessidades da Comunidade Ouvinte, e nem por isso todo o planeta sabe a Língua Portuguesa. Esta visão pequena vem da época em que os mesmos eram proibidos de se comunicarem através da Libras, onde eram obrigados a se esconderem em porões para conversar.

O alfabeto manual não é Libras, é apenas um recurso que auxilia a mesma, resumi-la em 26 configurações de mãos não nos faz pessoas fluentes em Libras como também não atende as necessidades dos surdos, pois a Datilologia serve para fazer a ponte entre a Língua Portuguesa e a Libras quando não há sinal específico para uma pessoa ou não se sabe o nome de um determinado lugar ou objeto, ou seja, ajuda no momento de um empréstimo linguístico, assim a Libras transcende e muito o Alfabeto Manual.

A Libras não é uma versão sinalizada da Língua Oral, como já citado anteriormente, possui estrutura própria e independe da língua oral auditiva, nós ouvintes é que temos o costume (pois de fato é mais fácil para o nosso entendimento) de estar sempre comparando-as.

A Língua Brasileira de Sinais teve influências da Língua Francesa de Sinais, sendo mito acreditar que a mesma proveio da língua oral, cada língua traz referência de línguas pertencentes à mesma modalidade
. 
A Língua de Sinais não é ágrafa, pois desenvolveu-se uma forma de escrevê-la o Sing Writing, não é tão conhecido, mas já está sendo utilizado, e que expressa o que de fato a Libras deseja passar num sistema de escrita.

Ainda existem muitos mitos que permeiam a Libras, pois os ouvintes estão habituados a ouvir e não a ver atentando para os detalhes, como resultado dos anos em que os surdos foram ouvintizados (ou pelo menos era isto o desejado).


Referência Bibliográfica HONORA, Márcia, FRIZANCO, Mary Lopes Esteves, Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. II Título, São Paulo, Ciranda Cultural, 2009. 


O QUE É SURDEZ?
Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais fracos ou até mesmo não ouvir som algum.


Deficiente Auditivo – Pessoa que possui a deficiência em um ou ambos ouvidos, podendo dispor em grau de perda, desde a surdez leve até a profunda. Termo comum no vocabulário médico e científico. Usado por alguns fonoaudiólogos e documentos oficiais. Enquadra o surdo na categoria “Deficiência”. Já ouvia algum tipo de som e perdeu. A perda auditiva pode ser causada por doenças, otites médias e agudas, exposição excessiva a ruídos.

Surdo- nasceu surdo, ou seja, de origem congênita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação. Pode ser causado por hereditariedade, doenças durante a gravidez, medicamentos tomados durante a gravidez, incompatibilidade de sangue, parto prematuro.


Surdez leve: 
perda auditiva entre 25db e 40db
Surdez moderada:   perda auditiva entre 41db e 55db
Surdez acentuada: perda auditiva entre 56db e 70db
Surdez severa:
perda auditiva entre 71db e 90db
Surdez profunda: perda auditiva acima de 91db


Anacusia: este termo significa falta de audição, sendo diferente de surdez, onde existem resíduos auditivos. Audição Considerada Normal - perda entre 0 a 24 db nível de audição

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais Brasileira (LSB) é a língua natural da comunidade surda brasileira. As línguas de sinais são denominadas línguas de modalidade gestual-visual (ou espaço-visual), pois a informação linguística é recebida pelos olhos e produzida pelas mãos.

A Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS define a Língua Brasileira de Sinais – Libras como a língua materna2 dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com esta comunidade. Como língua, está composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerado instrumento lingüístico de poder e força.


DATILOLOGIA
Alfabeto manual é usado somente para nomes de pessoas e lugares, rótulos, não é uma representação direta do português e sim da ortografia. É uma sequência de letras escritas do português.


A LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s)- (CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e outros constituem seus parâmetros menores: orientação de mão – (Or ou Om) e as expressões não-manuais - faciais ou corporais – (ENM).


BERNARDINO, Elidéa Lúcia. Absurdo ou Lógica. Belo Horizonte: Profetizando Vida, 2000.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.
COSTA, Antônio Carlos; STUMPF, Marianne Rossi; FREITAS, Juliano Baldez;
DIMURO, Graçaliz Pereira. Um convite ao processamento da língua de sinais. <http://gmc.ucpel.tche.br/TIL2004/til-2004-slides.pdf>. UCEPEL-RS, PGIE / UFRGS, RS, PPGC / UFRGS, RS, Brasil. Acessado em 06/09/2005.
FELIPE, Tanya A; MONTEIRO, Myrna S. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor instrutor – Brasília : Programa Nacional de Apoio à
Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001.
PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de Libras 1. Rio de
Janeiro : LSB Vídeo, 2006.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre : Artmed, 2004.
REIS, Flaviane, Professor Surdo: a política e a poética da transgressão pedagógica. Florianópolis : UFSC/GES/CED – Dissertação de Mestrado, 2006.
SÁ, Nídia Limeira de. Existe uma cultura surda? Artigo disponível em http://www.eusurdo.ufba.br/arquivos/cultura_surda.doc. Acessado em 27/02/2010.
SÁ, Nídia Limeira. A produção de significados sobre a surdez e sobre os surdos: práticas discursivas em educação. Porto Alegre: UFRGS/FACED/PPGEDU - Tese de Doutorado, 2001.
SILVA, Fábio I.; SCHMITT, Deonísio; BASSO, Idavania M. S. Língua Brasileira de Sinais: pedagogia para surdos. Caderno Pedagógico I. Florianópolis : UDESC/CEAD, 2002.
STROBEL, Karin Lilian; FERNANDES, Sueli. Aspectos lingüísticos da LIBRAS.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. Curitiba: SEED/SUED/DEE.1998.
VASCONCELOS, Silvana Patrícia; SANTOS, Fabrícia da Silva; SOUZA, Gláucia Rosa da. LIBRAS: língua de sinais. Nível 1. AJA - Brasília : Programa Nacional de Direitos



Resumo da apostila

Resumão Prova Baseado na apostila...





O Implante coclear não pode ser feito caso a haja má formação ou ausência do nervo auditivo. Ele visa estimular eletronicamente as fibras nervosas remanescentes permitindo  a transmissão do sinal eletrônico para o nervo auditivo.
  O sistema auditivo e formado por três partes são
Orelha externa, pavilhão auricular e meato acústico externo;
Orelha Média Membrana timpânica, ossículos, Musculo tensor do tímpano e musculo estapédio.
Orelha interna_ (Cóclea) que contém o órgão de Corti responsável pela audição e os canais semicirculares, responsável pelo equilíbrio e pelo nervo auditivo.
Os Fatores etiológicos causadores da surdez são  doenças como rubéola, citomegalovírus, sífilis; anomalias genéticas traumatismos e lesões neurológicas, ototo xidade (medicamentos tóxicos), desnutrição materna. Também parto prematuro e doenças infantis como meningite, sarampo e caxumba.
A surdez hoje e concebida como diferença e não como deficiência, porque a marca principal é o uso de libras, língua de sinais, sendo portanto representativa de uma comunidade linguística reconhecida. Assim conhece-se a surdez como uma diferença em virtude do uso de outro idioma oficial, diferente da língua portuguesa.
Na antiguidade acreditava-se que os surdos eram seres inferiores e incapazes, as noções eram baseadas no ocultismo e no misticismo, não se aceitava educação desses indivíduos. Eram marginalizados e ignorados os eliminavam nas diversas culturas, sendo condenados a morte de diferente formas como: sacrifícios a Deuses lançamentos ao mar ou de rochedos.
Apesar de Jesus pregar que todos somos filhos de Deus, alguns religiosos como Sto. Agostinho e São Paulo afirmavam que a eles seriam negados o ensinamento da religião e que tinham nascido assim como forma de castigo por algum pecado cometido por seus pais.
Essa realidade começou a mudar a partir do século XVIII quando começaram a surgir publicações com técnicas e ensino de métodos de aprendizagem. Um dos estudiosos que elaborou técnicas foi Girolamo Cardamo ele frisava que a audição e o uso da fala não era indispensável à compreensão das ideias e que a surdez e mais uma barreira à aprendizagem do que uma condição mental.
Pedro Ponse de Leon ,  fundou uma escola para surdos em Madri , seu método incluía a datilologia, a escrita e a fala.
Juan Pablo Bonet; desenvolveu seu trabalho, iniciando o processo pelo trabalho, iniciando o processo pela aprendizagem das letras do alfabeto manual, passando ao treino auditivo, à pronúncia dos sons das letras, depois as sílabas e as palavras. É considerado um dos mais antigos defensores da Metodologia Oralista.
Juan Balwer descreveu centenas de gestos e defendeu que a linguagem da mão era a única natural para os surdos.
George Dalgarno; propôs teorias para ensinar aos surdos por meio da linguagem gestual, principalmente com a utilização do alfabeto manual.
Johann Kondad; descobriu que os surdos podiam sentir as vibrações da voz quando colocavam as mãos na garganta.
Abade Charles, criou o Instituto Nacional de Surdos-mudos, em Paris; reconheceu o surdo como ser humano, admitindo sua linguagem natural, adotou o método de educação coletiva e acreditava que ensinar o surdo a falar é perda de tempo, devendo ensinar-lhes a língua gestual.
O final da idade moderna foi marcado pela disputa de métodos entre língua de sinal e o método oralista, que ajudou muitos surdos da época a falar. Essa disputa se espalhou por vários países.
O método francês utilizava a língua de sinais na educação de surdos, já o método alemão, conhecido como oralismo somente trabalhava expressão oral.
Pierre Desloges, outor do primeiro livro publicado por um surdo, defendia a língua de sinais como método de ensino e manifestou-se contra o método oralista que se afirmava naquele período.
Surgi então nos estados unidos a primeira escola para surdos baseada na linga de gestual americana, que mais tarde se estruturou tornando-se ASL(American Sign Language). Além da linguagem de sinais a escola também usava o alfabeto manual e o inglês escrito para formação de sues alunos.
Em 1880 em um congresso em Milão extinguiu-se a linguagem de sinais nas escolas; a utilização do método oralista em todas as escolas de surdos, privilegiando a leitura labial.  Esse ato foi um desrespeito aos profissionais surdos que foram impedidos de trabalhar, a falta de referencia da cultura surda e de sua identidade por meio de imposição da cultura ouvinte colocou os indivíduos surdos em posição inferior a dos ouvintes.

A partir da insatisfação dos surdos com o método oralista e com o avanço das pesquisas da língua de sinais  e seu reconhecimento como a língua genuína do surdo deu-se origem em 1968 ao novo método conhecido como comunicação total esse método baseava-se na língua de sinal, alfabeto manual, leitura labial e fala, dependendo a possibilidade do aluno.  Posteriormente em seguida foi criado o bilinguismo, o método que até hoje norteia os métodos pedagógicos voltados para a educação de surdos. O bilinguismo defende o uso da linguagem de sinais no contexto escolar, sendo primeiro a linguagem de sinais e depois a linguagem oficial do país, preferencialmente na modalidade escrita.  No Brasil a apresentação da linguagem de sinal foi feita de modo sintetizado, iniciou-se com o método francês, com a utilização da linguagem de sinais e escrita com a utilização da fala e leitura labial como métodos secundários, assim como nos outros países após o congresso de Milão o oralismo também foi instituído restabelecendo os trabalhos com a fala e a leitura labial. Deixando os surdos sem opção de escolha.
Em 1970 chegou ao Brasil o método de comunicação total,em 1980 pesquisas realizadas por Luncida Ferreira, e as contribuições de outros estudiosos fez com que nascesse o Bilinguismo, essa filosofia tem por base o ensino de duas línguas no ensino escolar e de sinais e a oficial do país.
Em 1983 foi composta a comissão de luta  pelos direitos do surdo no Brasil, possibilitando ao surdo o direito a participações nas decisões educacionais e politicas na área. Desta forma a comunidade de surdos no Brasil veio garantindo seus direitos, e os governos mostram-se mais preocupados com a inclusão.
Ressalta-se que a inclusão não é somente garantir vagas para os alunos em escolas regulares, consiste também em dar total suporte para esses alunos, esses alunos tem que fazer parte da vida social e cultural da instituição.


Oralismo
No oralismo era exigido do surdo que eles se superassem e que falassem, sem utilizar qualquer tipo de sinais. E pela historia observou-se que esse período não trouxe muitos benefícios, visto que apenas parte dos surdos atingiam um nível de compreensão da fala, a grande parte não conseguia se comunicar de forma satisfatória.

Bilinguismo
No bilinguismo o surdo utilizava da fala e também da língua de sinais, o que ajudou o surdo, já trouxe uma maior população surda com desenvolvimento cognitivo-linguístico. No bilinguismo o surdo relaciona-se melhor com a comunidade surda e ouvinte, já que ele pode utilizar da sua língua materna (sinais) e assim compreender a língua majoritária (falada).

Comunicação Total
A comunicação total abrange e aceita qualquer tipo de comunicaçã
o, falada, gestual, sinais, leitura orofacial aos surdos, dessa forma o surdo pode se expressar em sua modalidade preferida. Porem a o oralismo ainda estava muito presente na fase da comunicação total e surgiram muitas formas de implementar a comunicação total do surdo, mas que também não trouxe resultados significativos.

Boa Prova!!!

domingo, 21 de setembro de 2014

Resumão Prova

CONTRATO DIDÁTICO


Rege situações de ensino-aprendizagem. São regras próprias da escola que regulam, estabelecem e modelam.
Instrumento que auxilia na análise das relações professor-aluno e saber.




FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Formar cidadão para que tenham uma formação crítica.


Apesar das transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa a Instituição que a humanidade elegeu para socializar o saber sistematizado. Isso denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é difundido o conhecimento que a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma de aparelhamento foi capaz de substituí-la.
Apesar das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no decorrer dos anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional onde todos tivessem os mesmos direitos, onde a intenção principal seria a concepção do homem com plena autoridade dos próprios meios de libertação; um homem erudito, livre, inteligente e crítico, que não se deixa manipular e que pode influenciar o estilo de vida e o futuro do país.
A educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem. Esse, por meio da educação formal, deveria colaborar para o desenvolvimento do país e, acima de tudo, usufruir dos resultados. Porém, tem-se uma educação que serve como veículo de transmissão das ideias da classe dominante, cujo papel é muito importante na perpetuação das condições sociais já existentes.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/14360/a-funcao-social-da-escola#ixzz3E3MUKCwj


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES


  • Competência:


É um conjunto de conhecimentos (saberes), habilidades (saber – fazer) e atitudes (saber – ser); manifestam-se por comportamentos observáveis; trazem implícitos os conhecimentos tecnológicos e as atitudes e valores inerentes à realização do trabalho.
  • Permite mobilizar conhecimentos, a fim de enfrentar uma determinada situação;
  • Não é o uso estático de regrinhas apreendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e no modo necessário. A cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser complexas;
  • Competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se completam para desenvolver respostas inéditas, criativas e eficazes para novos problemas.


Uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação.” (PERRENOUD)
  • Conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que se caracterizam por uma função.
Ex.ser arquiteto, médico, professor de química...
As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências.




  • Habilidades
  • Habilidades são consideradas menos amplas do que as competências;
  • Várias habilidades constituem uma competência;
  • Uma habilidade não pertence a determinada competência, pois uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
  • Estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida;
  • Identifica variáveis, compreende fenômenos, relaciona informações, analisa situações problemas, sintetiza, julga, correlaciona e manipula...




COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM UM PROFESSOR
  • Aprender a aprender: flexibilidade, apreensão e inovação;
  • Comunicação e colaboração: trabalho solidário e grupal;
  • Raciocínio criativo e resolução de problemas: analisar situações, pensar criativamente e solucionar problemas, fazer perguntas e esclarecer o que não compreendem, sugerir melhorias.
  • Conhecimento Tecnológico: usar o equipamento de informação para conectar–se com os membros da equipe, realizar tarefas, compartilhar idéias...
  • Conhecimentos gerais: ampliar as fronteiras do conhecimento.
  • Conhecimentos específicos: domínio dos conhecimentos de sua área de atuação com a capacidade de interagir com demais áreas do conhecimento.
  • Desenvolvimento da liderança: espírito empreendedor e de liderança (pessoa capaz de conduzir o processo educativo de modo que envolva (encante) positivamente alunos e família).
  • Autogerenciamento da carreira: assumir o compromisso de qualificar–se.


Construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes”. Perrenoud
Que é necessário que os alunos descubram seus próprios caminhos.


CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA:
O Construtivismo  parte da crença de que o saber não é algo que está concluído, terminado, e sim um processo em incessante construção e criação. Assim, o conhecimento é um edifício erguido por meio da ação, da elaboração e da geração de um aprendizado que é produto da conexão do ser com o contexto material e social em que vive, com os símbolos produzidos pelo indivíduo e o universo das interações vivenciadas na sociedade.


A PESSOA POSSUI ESQUEMAS DE CONHECIMENTOS QUE COM O TEMPO VAI SENDO REVISADO MODIFICADO TORNANDO-SE MAIS COMPLEXO, DEPENDEM DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO E CONHECIMENTOS PRÉVIOS QUE CONSTRUIU.






Tipologia dos Conteúdos – Antoni Zabala


A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS FACTUAIS
  • Por conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares: a idade de uma pessoa, a conquista de um território, a localização ou a altura de uma montanha, os nomes, os códigos, os axiomas, um fato determinado num determinado momento etc.
  • Na maioria destes conteúdos, a reprodução se produz de forma literal; portanto, a compreensão não é necessária já que muitas vezes tem um caráter arbitrário.
  • Este tipo de conhecimento se aprende basicamente mediante atividades de cópia mais ou menos literais, a fim de ser integrado nas estruturas de conhecimento, na memória.
A APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PRINCÍPIOS    
  • Os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se referem às mudanças que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação. São exemplos de conceitos: mamífero, densidade, impressionismo, função, sujeito, romantismo, demografia, nepotismo, cidade, potência, concerto, cambalhota, etc. São princípios as leis ou regras como a de Arquimedes, as que relacionam demografia e território, as normas ou regras de uma corrente arquitetônica ou literária, as conexões que se estabelecem entre diferentes axiomas matemáticos, etc.
  • Saberemos que faz parte do conhecimento do aluno não apenas quando este é capaz de repetir sua definição, mas quando sabe utilizá-lo para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações concretos naquele conceito que os inclui.
  • A aprendizagem de conceitos ou princípios devem ser o mais significativas possível, provocando um verdadeiro processo de elaboração e construçãopessoal do conceito.
  • Atividades experimentais que favoreçam que os novos conteúdos de aprendizagem se relacionem substantivamente com os conhecimentos prévios; atividades que promovam uma forte atividade mental que favoreça estas relações; atividades que outorguem significado e funcionalidade aos novos conceitos e princípios; atividades que suponham um desafio ajustado às possibilidades reais etc.
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
  • Um conteúdo procedimental é um conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc. Conteúdos que, como podemos ver, apesar de terem como denominador comum o fato de serem ações ou conjunto de ações, são suficientemente diferentes para que a aprendizagem de cada um deles tenha características bem específicas.
  • realização de ações que formam os procedimentos é uma condição sine qua non para a aprendizagem.
  • A exercitação múltipla é o elemento imprescindível para o domínio competente.
  • A reflexão sobre a própria atividade permite que se tome consciência da atuação.
  • A aplicação em contextos diferenciados.
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS
  • O termo conteúdos atitudinais engloba valores, normas, atitudes.
  • Valores: são os princípios ou as idéias éticas que permitem às pessoas emitir um juízo sobre as condutas e seus sentidos. EX:  a solidariedade, o respeito aos outros, a responsabilidade etc. Consideramos que se adquiriu um valor quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo que deve se considerar positivo ou negativo, critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros. Valor que terá um maior ou menor suporte reflexivo, mas cuja peça-chave é o componente cognitivo.
  • Atitudes são tendências ou predisposições relativamente estáveis das pessoas para atuar de certa maneira. São a forma como cada pessoa realiza sua conduta de acordo com valores determinados. EX: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio ambiente, participar das tarefas escolares etc. Aprendeu-se uma atitude quando a pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.
  • Normas são padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em determinadas situações que obrigam a todos os membros de um grupo social. EX: normas de trânsito, padrões sociais de comportamento etc. Podemos dizer que se aprendeu uma norma em diferentes graus: num primeiro grau, quando se trata de uma simples aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da necessidade de evitar uma sanção); em segundo grau, quando existe uma conformidade que implica certa reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser voluntária ou forçada; e em último grau, quando se interiorizaram as normas e se aceitam como regras básicas de funcionamento da coletividade que regem.
  • A aprendizagem dos conteúdos atitudinais supõe um conhecimento e uma reflexão sobre os possíveis modelos, uma análise e uma avaliação das normas, uma apropriação e elaboração do conteúdo, que implica a análise dos fatores positivos e negativos, uma tomada de posição, um envolvimento afetivo e uma revisão e avaliação da própria atuação. 






SEQUENCIA DIDÁTICA


A Sequência Didática no Planejamento da Rotina

Como se contrói a sequência didática no planejamento da rotina da educação infantil?
Há sempre um risco quando o assunto é fundamentação teórica de um material didático, de um curso ou de qualquer coisa que pareça uma receita. No entanto, deixarei aqui algumas definições de conceitos que considero importantes para o acompanhamento da metodologia em questão.
Sei que corremos o risco de não reconhecer de onde vem uma ou outra informação. Dessa maneira, quero deixar clara a ideia de que tenho uma opção pela teoria de Henri Wallon, por ter sido ele o maior educador da infância dentro de uma concepção dialética de escola e educação primária. No entanto, Wallon possui uma teoria psicodinâmica e muitos dos conceitos usados no material são orgânicos, ou seja, a contribuição de Jean Piaget e de Vygotsky também pode ser localizada, embora como pano de fundo, de maneira secundária. Secundária não corresponde aqui a menos importante, mas sim, coadjuvante, pois consideramos a criança como uma plenitude de emocional e organismo, tendo o primeiro prioridade sobre o segundo.
Desta forma, ao trazer Wallon para as atividades de nossas páginas, não deixamos de dizer e de considerar que uma criança também tem seu desenvolvimento a partir de condições biológicas, mas carregamos a bandeira de que há um emocional e um neurológico que permeia e que define como  uma  matéria orgânica seguirá seu percurso, determinado por aquilo que ela vê, que ela sente, que ela descobre e principalmente que ela elabora.
O conceito central deste material é sequência didática, mas quero lembrar que é esta sequência, ou melhor, esta forma de trabalhar que irá garantir o que Chevallard chamou de transposição didática. Escrevi um livro só sobre transposição didática em 2005 e se houver alguma necessidade de resgatar o conceito, sugiro a leitura deste outro texto:Transposição didática -Por onde começar?, Editora Cortez, 2005, São Paulo.
Almeida (2005) nos diz que embora tenhamos percebido o termo transposição didática mais recentemente, pelo trabalho de Philippe Perrenoud (1993, p.25), que o define como a essência do ensinar, ou seja, a ação de fabricar artesanalmente os saberes, tornando-os ensináveis, exercitáveis e passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho, é sabido que o termo foi introduzido pelo sociólogo Michel Verret, em 1975, e depois aprofundado e apresentado mais encorpado por Yves Chevallard, pensador e educador francês.
Em seu livro La transposition Didactique: du savoir savant au savoir enseigné amplia o conceito e diz que a transposição didática é composta por três partes distintas e interligadas: o savoir savant (saber do sábio), que no caso é o saber elaborado pelos cientistas; o savoir a ensigner (saber a ensinar), que é a parte específica aos professores e que está diretamente relacionada à didática e à prática de condução de sala de aula; e por último o savoir ensigné (saber ensinado), aquele que foi absorvido pelo aluno mediante as adaptações e as transposições feitas pelos cientistas e pelos professores, exatamente o trabalho que nós, professores de Educação Infantil, precisamos relembrar sempre como o nosso objetivo maior.
Para Chevallard, portanto, há sim diferenças entre aquilo que se elabora nos espaços puramente científicos e aquilo que é desenvolvido nos ambientes estritamente educativos. Não se trata de diferenças conceituais, mas de diferenças "textuais", pois elas estão no campo semântico e léxico e, por isso, precisam ser consideradas, porque as transposições as levarão em conta por demais. Chevallard (apud Dall´Asta 2004, p.69) diz que para que o ensino de um determinado elemento de saber seja possível, esse deverá ter sofrido certas deformações que o tornam apto para ser ensinado.
Portanto, fazem muito sentido as afirmações iniciais acerca da transposição didática, porque elas nortearão os apontamentos a serem realizados a partir de agora acerca das múltiplas confluências do tema. Primeiro, é importante lembrar que há entre um teórico e outro uma diferença de décadas, assim, fica claro o porquê da ampliação de um em relação ao outro: a didática, assim como tudo o que a rodeia, é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo escolar. Ela se modifica, se transforma, se (re)faz à medida que a sociedade vai elaborando suas transformações (e aqui fica clara, mais uma vez, a importância de não se trabalhar com uma infância necrosada). Não há uma outra dimensão escolar mais dinâmica que a da didática. Afinal, qualquer que seja o conteúdo a ser ensinado ou absorvido ele necessariamente terá que passar pela didática. Portanto, as nossas discussões acerca da transposição didática têm que ser entendidas dentro desta concepção multiforme e ininterrupta e, portanto, atualizada, modernizada, contemporanizada. Neste sentido, os conceitos importantes para mim são:
ÓRBITA PEDAGÓGICA: sistema que apresenta os conteúdos que estão diretamente ligados uns aos outros dentro de cada temática. (Almeida, 2010)
UNIDADE CORPORATIVA: organização dos temas para compor interrelações com a vida da criança. Esta unidade tem o objetivo de unir, dar sequência, e apresentar a lógica do cotidiano. (Almeida, 2010)
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: é uma maneira de encaixar os conteúdos a um tema e por sua vez a outro dando logicidade ao trabalho pedagógico diário. Para haver sequência didática o aluno pode ter o trabalho desenvolvido a partir da música, dos jogos, das brincadeiras, do lúdico, do material concreto, dos textos e das explorações livres.
TEXTO: Texto: conjunto de palavras de um autor, em livro, folheto, documento etc. (p. opos. a comentários, adiantamentos, sumários, tradução etc.); redação original de qualquer obra escrita; 2 conjunto de palavras citadas para
provar alguma ideia ou doutrina; 3 trecho ou fragmentos de obras de um autor. (...) Texto: Graf. diz-se do material ilustrativo de uma obra (p. ex., gravura , mapa, foto, desenho etc.) que se imprime à parte, ger. em papel especial e em
folha(s), não numerada(s) ou com numeração autônoma, que se intercala(m) entre os cadernos dos livros. Etim lat. Textus, us narrativa, exposição, do v.lat. Texo, is, xui, xtum, ere tecer, fazer tecido, entrançar, entrelaçar, construir
sobrepondo ou entrelaçando, tb. Aplicativo às coisas do espírito, compor ou organizar o pensamento em obras escritas ou declamadas (...) (Antonio Houaiss)
PORTADORES DE TEXTO: os portadores de texto são objetos que, contendo diversos produtos, possuem marcas escritas. O portador de texto pode ser também conhecido como o suporte de texto. O texto deve ser compreendido em sua amplitude, portanto estamos falando dos tipos textuais. O texto gráfico, aquele formado pela junção de palavras, é sem dúvida o texto primeiro enquanto reconhecimento por parte do leitor; no entanto, temos vários outros textos também reconhecidos pelo leitor, mas que no primeiro momento acabam  quase sendo desconsiderados como um texto completo. Dessa forma, embora tenhamos mais informações completas advindas destes portadores de texto não os reconhecemos como primeira estância informativa. Os portadores de textos podem ser: elementos visuais que transferem informações aos leitores, portanto uma placa de trânsito é um portador de texto; muitos movimentos feitos pelos guardas de trânsitos são portadores de textos; muitos gestos realizados por nós são portadores de textos. Além das placas de trânsitos, dos gestos temos elementos semióticos, principalmente em embalagens, em manuais, em roteiros turísticos, que são portadores de textos. Portanto, ao encontrarmos estes portadores de textos temos uma informação, ou uma mensagem com sentido amplo, claro, com sentido e objetivo completos, sendo assim, o portador de texto, embora não se utilize de códigos gráficos para transmitir informações do remetente ao destinatário, ele o faz através dos elementos que a ele são peculiares. Um bom exemplo de portadores de textos seriam os gestos de despedidas, de tchau, de adeus, o gesto de jogar beijo, o gesto de dizer que tudo está positivo, o gesto de dizer com a cabeça uma negação, o movimento da cabeça como uma afirmação e o movimento que fazemos com as mãos no sentido de chamar alguém. Todos estes são portadores de textos porque ali, por meio de movimentos, sinais e outros elementos, podem informar o destinatário qual é a mensagem que queremos transferir. No entanto, é imprescindível saber que estes portadores de textos possuem seus valores apenas na localidade (meio social, ou contexto) em que o remetente e o destinatário estão. (Almeida, 2010)
SUPORTES DE TEXTO: são suportes os objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral.
TRABALHO COLETIVO: redigir a partir de assuntos desenvolvidos nas diferentes disciplinas, trabalhos contendo: objetivo, procedimento e conclusão. Neste caso o professor vai redigir o objetivo junto com o aluno, explicando a eles o que significa objetivo, assim como procedimento e conclusão.
HORA DA LEITURA: é o momento em que o professor fará a leitura para os alunos, utilizando diversos textos (contos e fábulas). Antes de iniciar a leitura é importante que o professor faça a apresentação da obra (autor, título, editora, ano, etc.). Poderá ser feita também a troca entre os professores. O professor de uma turma realiza a leitura para outra turma, e assim sucessivamente, ou então pode-se reunir todos os alunos e a cada dia um professor realiza a leitura.
CARTAZES: trabalhar com os alunos, por exemplo, Direitos e Deveres, construindo com eles e deixando sempre que eles construam. É interessante que o professor dirija o trabalho de maneira que os itens de deveres e direitos tenham o mesmo número. COMBINADOS da sala: O que eu posso e o que eu não posso fazer. COMBINADOS do recreio: estabelecer com os alunos o objetivo do recreio.
ENTREVISTA: momento em que são convidados artistas da região ou profissionais especializados (bombeiros, eletricistas, engenheiros, professores, repentistas, contadores de histórias, etc.) para irem à escola e fazer uma apresentação/palestra/conversa. O evento demanda ação das crianças junto com o(a) professor(a): elaborar o cronograma, selecionar as pessoas, fazer o convite, organizar a apresentação da pessoa, avaliar a atividade, etc.
A didática, assim como tudo o que a rodeia, é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo escolar. Ela se modifica, se transforma, se (re)faz.” 
Referências bibliográficas
ALMEIDA. G. P. de. Transposição didática: por onde começar? Cortez, 2005, São Paulo.
CHEVALLARD,Y. La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique, 1991.
DALL`ASTA, R. J. A transposição didática no software educativo. Passo Fundo:
UPF, 2004.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas.Lisboa: Dom Quixote, 1993. 
























Estudo Excelência com Equidade é divulgado na íntegra: partes qualitativa e quantitativa

04/09/2014 16:47 4 COMENTÁRIOS
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Oferecer educação de qualidade em condições socioeconômicas desfavoráveis é uma missão na qual tiveram sucesso 215 escolas públicas brasileiras. Estas escolas foram analisadas pelo estudo “Excelência com Equidade”, da Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, e agora você também já pode ler o estudo na íntegra.
O documento é separado em duas partes: uma qualitativa, publicada em dezembro de 2012, e umaquantitativa, que é disponibilizada aqui hoje pela primeira vez.
A parte qualitativa do estudo estudou seis escolas de todas as regiões do país, visitou-as e produziu uma análise detalhada das práticas e estratégias utilizadas por elas na garantia de um aprendizado de qualidade para alunos de baixo nível socioeconômico. Leia na íntegra em http://www.fundacaolemann.org.br/uploads/arquivos/excelencia_com_equidade.pdf.
Já a parte quantitativa do estudo, por Ernesto Faria e Raquel Guimarães, analisa quais são os fatores escolares presentes nas 215 escolas do Excelência com Equidade que influenciaram para que elas alcançassem significativos avanços nos indicadores de aprendizado entre 2007 e 2011.
Gestão da rede, liderança escolar, ambiente escolar favorável e boas condições para o ensino são os principais diferenciais encontrados nas escolas que promovem excelência com equidade no ensino e aprendizado. Você pode ler na íntegra a parte quantitativa do estudo em http://fundacaolemann.org.br/uploads/estudos/excelencia_com_equidade_parte_quantitativa.pdf.
Você é educador ou gestor e também tem histórias de sucesso para contar? Conte nos comentários a sua história! Os cinco melhores comentários ganharão a versão impressa do estudo com os resultados dos relatórios qualitativo e quantitativo.
 

Excelência com Equidade

O quê? — Quatro práticas comuns às escolas que conseguem garantir o aprendizado de todos os alunos
  • Definir metas e ter claro o que se quer alcançar
  • Acompanhar de perto – e continuamente – o aprendizado dos alunos
  • Usar dados sobre o aprendizado para embasar ações pedagógicas
  • Fazer da escola um ambiente agradável e propício ao aprendizado
Como? — Quatro estratégias-chave usadas por escolas que obtiveram sucesso ao implementar mudanças
  • Criar um fluxo aberto e transparente de comunicação
  • Respeitar a experiência do professor e apoiá-lo em seu trabalho
  • Enfrentar resistências com o apoio de grupos comprometidos
  • Ganhar o apoio de atores de fora da escola
Evidências do estudo quantitativo — Quatro características que ilustram o porquê do sucesso das 215 escolas
  • Integram uma rede de ensino que oferece condições e apoio para que as mudanças aconteçam
  • Gestão dos recursos com foco na garantia das condições de aprendizagem
  • Possuem boas condições para o ensino e procuram garantir um bom clima escolar para mantê-las
  • Contam com uma gestão escolar focada na aprendizagem dos alunos e se apropriam dos recursos e das condições escolares em favor do ensino