Resumão Prova Baseado na apostila...
O Implante
coclear não pode ser feito caso a haja má formação ou ausência do nervo
auditivo. Ele visa estimular eletronicamente as fibras nervosas remanescentes
permitindo a transmissão do sinal eletrônico
para o nervo auditivo.
O sistema auditivo e formado por três partes
são
Orelha
externa, pavilhão auricular e meato acústico externo;
Orelha Média
Membrana timpânica, ossículos, Musculo tensor do tímpano e musculo estapédio.
Orelha
interna_ (Cóclea) que contém o órgão de Corti responsável pela audição e os
canais semicirculares, responsável pelo equilíbrio e pelo nervo auditivo.
Os Fatores
etiológicos causadores da surdez são
doenças como rubéola, citomegalovírus, sífilis; anomalias genéticas
traumatismos e lesões neurológicas, ototo xidade (medicamentos tóxicos),
desnutrição materna. Também parto prematuro e doenças infantis como meningite,
sarampo e caxumba.
A surdez
hoje e concebida como diferença e não como deficiência, porque a marca
principal é o uso de libras, língua de sinais, sendo portanto representativa de
uma comunidade linguística reconhecida. Assim conhece-se a surdez como uma
diferença em virtude do uso de outro idioma oficial, diferente da língua
portuguesa.
Na
antiguidade acreditava-se que os surdos eram seres inferiores e incapazes, as
noções eram baseadas no ocultismo e no misticismo, não se aceitava educação
desses indivíduos. Eram marginalizados e ignorados os eliminavam nas diversas
culturas, sendo condenados a morte de diferente formas como: sacrifícios a
Deuses lançamentos ao mar ou de rochedos.
Apesar de
Jesus pregar que todos somos filhos de Deus, alguns religiosos como Sto.
Agostinho e São Paulo afirmavam que a eles seriam negados o ensinamento da
religião e que tinham nascido assim como forma de castigo por algum pecado
cometido por seus pais.
Essa
realidade começou a mudar a partir do século XVIII quando começaram a surgir publicações
com técnicas e ensino de métodos de aprendizagem. Um dos estudiosos que elaborou
técnicas foi Girolamo Cardamo ele frisava que a audição e o uso da fala não era
indispensável à compreensão das ideias e que a surdez e mais uma barreira à
aprendizagem do que uma condição mental.
Pedro Ponse
de Leon , fundou uma escola para surdos
em Madri , seu método incluía a datilologia, a escrita e a fala.
Juan Pablo
Bonet; desenvolveu seu trabalho, iniciando o processo pelo trabalho, iniciando
o processo pela aprendizagem das letras do alfabeto manual, passando ao treino
auditivo, à pronúncia dos sons das letras, depois as sílabas e as palavras. É considerado
um dos mais antigos defensores da Metodologia Oralista.
Juan Balwer
descreveu centenas de gestos e defendeu que a linguagem da mão era a única
natural para os surdos.
George
Dalgarno; propôs teorias para ensinar aos surdos por meio da linguagem gestual,
principalmente com a utilização do alfabeto manual.
Johann
Kondad; descobriu que os surdos podiam sentir as vibrações da voz quando
colocavam as mãos na garganta.
Abade Charles,
criou o Instituto Nacional de Surdos-mudos, em Paris; reconheceu o surdo como
ser humano, admitindo sua linguagem natural, adotou o método de educação
coletiva e acreditava que ensinar o surdo a falar é perda de tempo, devendo
ensinar-lhes a língua gestual.
O final da
idade moderna foi marcado pela disputa de métodos entre língua de sinal e o método
oralista, que ajudou muitos surdos da época a falar. Essa disputa se espalhou
por vários países.
O método francês
utilizava a língua de sinais na educação de surdos, já o método alemão,
conhecido como oralismo somente trabalhava expressão oral.
Pierre
Desloges, outor do primeiro livro publicado por um surdo, defendia a língua de
sinais como método de ensino e manifestou-se contra o método oralista que se
afirmava naquele período.
Surgi então
nos estados unidos a primeira escola para surdos baseada na linga de gestual
americana, que mais tarde se estruturou tornando-se ASL(American Sign
Language). Além da linguagem de sinais a escola também usava o alfabeto manual
e o inglês escrito para formação de sues alunos.
Em 1880 em
um congresso em Milão extinguiu-se a linguagem de sinais nas escolas; a
utilização do método oralista em todas as escolas de surdos, privilegiando a
leitura labial. Esse ato foi um desrespeito
aos profissionais surdos que foram impedidos de trabalhar, a falta de referencia
da cultura surda e de sua identidade por meio de imposição da cultura ouvinte
colocou os indivíduos surdos em posição inferior a dos ouvintes.
A partir da
insatisfação dos surdos com o método oralista e com o avanço das pesquisas da língua
de sinais e seu reconhecimento como a língua
genuína do surdo deu-se origem em 1968 ao novo método conhecido como comunicação
total esse método baseava-se na língua de sinal, alfabeto manual, leitura labial
e fala, dependendo a possibilidade do aluno.
Posteriormente em seguida foi criado o bilinguismo, o método que até
hoje norteia os métodos pedagógicos voltados para a educação de surdos. O
bilinguismo defende o uso da linguagem de sinais no contexto escolar, sendo
primeiro a linguagem de sinais e depois a linguagem oficial do país,
preferencialmente na modalidade escrita. No Brasil a
apresentação da linguagem de sinal foi feita de modo sintetizado, iniciou-se
com o método francês, com a utilização da linguagem de sinais e escrita com a
utilização da fala e leitura labial como métodos secundários, assim como nos
outros países após o congresso de Milão o oralismo também foi instituído restabelecendo
os trabalhos com a fala e a leitura labial. Deixando os surdos sem opção de escolha.
Em 1970
chegou ao Brasil o método de comunicação total,em 1980 pesquisas realizadas por
Luncida Ferreira, e as contribuições de outros estudiosos fez com que nascesse
o Bilinguismo, essa filosofia tem por base o ensino de duas línguas no ensino
escolar e de sinais e a oficial do país.
Em 1983 foi
composta a comissão de luta pelos
direitos do surdo no Brasil, possibilitando ao surdo o direito a participações
nas decisões educacionais e politicas na área. Desta forma a comunidade de
surdos no Brasil veio garantindo seus direitos, e os governos mostram-se mais preocupados
com a inclusão.
Ressalta-se
que a inclusão não é somente garantir vagas para os alunos em escolas
regulares, consiste também em dar total suporte para esses alunos, esses alunos
tem que fazer parte da vida social e cultural da instituição.
Oralismo
No oralismo
era exigido do surdo que eles se superassem e que falassem, sem utilizar
qualquer tipo de sinais. E pela historia observou-se que esse período não trouxe
muitos benefícios, visto que apenas parte dos surdos atingiam um nível de compreensão da fala, a grande parte
não conseguia se comunicar de forma satisfatória.
Bilinguismo
No bilinguismo
o surdo utilizava da fala e também da língua de sinais, o que ajudou o surdo,
já trouxe uma maior população surda com desenvolvimento cognitivo-linguístico.
No bilinguismo o surdo relaciona-se melhor com a comunidade surda e ouvinte, já
que ele pode utilizar da sua língua materna (sinais) e assim compreender a
língua majoritária (falada).
Comunicação Total
A
comunicação total abrange e aceita qualquer tipo de comunicaçã
o, falada, gestual, sinais, leitura orofacial aos surdos, dessa forma o surdo pode se expressar em sua modalidade preferida. Porem a o oralismo ainda estava muito presente na fase da comunicação total e surgiram muitas formas de implementar a comunicação total do surdo, mas que também não trouxe resultados significativos.
Boa Prova!!!
o, falada, gestual, sinais, leitura orofacial aos surdos, dessa forma o surdo pode se expressar em sua modalidade preferida. Porem a o oralismo ainda estava muito presente na fase da comunicação total e surgiram muitas formas de implementar a comunicação total do surdo, mas que também não trouxe resultados significativos.
Boa Prova!!!
Valeu Lê!
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