domingo, 21 de setembro de 2014

Resumão Prova

CONTRATO DIDÁTICO


Rege situações de ensino-aprendizagem. São regras próprias da escola que regulam, estabelecem e modelam.
Instrumento que auxilia na análise das relações professor-aluno e saber.




FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Formar cidadão para que tenham uma formação crítica.


Apesar das transformações sofridas no decorrer da história, a escola representa a Instituição que a humanidade elegeu para socializar o saber sistematizado. Isso denota afirmar que é o lugar onde, por princípio, é difundido o conhecimento que a sociedade estima necessário transmitir às novas gerações. Nenhuma outra forma de aparelhamento foi capaz de substituí-la.
Apesar das modificações conferidas na estrutura do ensino brasileiro no decorrer dos anos, nenhuma delas instituiu um sistema educacional onde todos tivessem os mesmos direitos, onde a intenção principal seria a concepção do homem com plena autoridade dos próprios meios de libertação; um homem erudito, livre, inteligente e crítico, que não se deixa manipular e que pode influenciar o estilo de vida e o futuro do país.
A educação deveria servir como mecanismo de libertação do homem. Esse, por meio da educação formal, deveria colaborar para o desenvolvimento do país e, acima de tudo, usufruir dos resultados. Porém, tem-se uma educação que serve como veículo de transmissão das ideias da classe dominante, cujo papel é muito importante na perpetuação das condições sociais já existentes.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/14360/a-funcao-social-da-escola#ixzz3E3MUKCwj


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES


  • Competência:


É um conjunto de conhecimentos (saberes), habilidades (saber – fazer) e atitudes (saber – ser); manifestam-se por comportamentos observáveis; trazem implícitos os conhecimentos tecnológicos e as atitudes e valores inerentes à realização do trabalho.
  • Permite mobilizar conhecimentos, a fim de enfrentar uma determinada situação;
  • Não é o uso estático de regrinhas apreendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e no modo necessário. A cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser complexas;
  • Competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se completam para desenvolver respostas inéditas, criativas e eficazes para novos problemas.


Uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação.” (PERRENOUD)
  • Conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que se caracterizam por uma função.
Ex.ser arquiteto, médico, professor de química...
As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências.




  • Habilidades
  • Habilidades são consideradas menos amplas do que as competências;
  • Várias habilidades constituem uma competência;
  • Uma habilidade não pertence a determinada competência, pois uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
  • Estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida;
  • Identifica variáveis, compreende fenômenos, relaciona informações, analisa situações problemas, sintetiza, julga, correlaciona e manipula...




COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM UM PROFESSOR
  • Aprender a aprender: flexibilidade, apreensão e inovação;
  • Comunicação e colaboração: trabalho solidário e grupal;
  • Raciocínio criativo e resolução de problemas: analisar situações, pensar criativamente e solucionar problemas, fazer perguntas e esclarecer o que não compreendem, sugerir melhorias.
  • Conhecimento Tecnológico: usar o equipamento de informação para conectar–se com os membros da equipe, realizar tarefas, compartilhar idéias...
  • Conhecimentos gerais: ampliar as fronteiras do conhecimento.
  • Conhecimentos específicos: domínio dos conhecimentos de sua área de atuação com a capacidade de interagir com demais áreas do conhecimento.
  • Desenvolvimento da liderança: espírito empreendedor e de liderança (pessoa capaz de conduzir o processo educativo de modo que envolva (encante) positivamente alunos e família).
  • Autogerenciamento da carreira: assumir o compromisso de qualificar–se.


Construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes”. Perrenoud
Que é necessário que os alunos descubram seus próprios caminhos.


CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA:
O Construtivismo  parte da crença de que o saber não é algo que está concluído, terminado, e sim um processo em incessante construção e criação. Assim, o conhecimento é um edifício erguido por meio da ação, da elaboração e da geração de um aprendizado que é produto da conexão do ser com o contexto material e social em que vive, com os símbolos produzidos pelo indivíduo e o universo das interações vivenciadas na sociedade.


A PESSOA POSSUI ESQUEMAS DE CONHECIMENTOS QUE COM O TEMPO VAI SENDO REVISADO MODIFICADO TORNANDO-SE MAIS COMPLEXO, DEPENDEM DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO E CONHECIMENTOS PRÉVIOS QUE CONSTRUIU.






Tipologia dos Conteúdos – Antoni Zabala


A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS FACTUAIS
  • Por conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares: a idade de uma pessoa, a conquista de um território, a localização ou a altura de uma montanha, os nomes, os códigos, os axiomas, um fato determinado num determinado momento etc.
  • Na maioria destes conteúdos, a reprodução se produz de forma literal; portanto, a compreensão não é necessária já que muitas vezes tem um caráter arbitrário.
  • Este tipo de conhecimento se aprende basicamente mediante atividades de cópia mais ou menos literais, a fim de ser integrado nas estruturas de conhecimento, na memória.
A APRENDIZAGEM DOS CONCEITOS E PRINCÍPIOS    
  • Os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se referem às mudanças que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou situações e que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação. São exemplos de conceitos: mamífero, densidade, impressionismo, função, sujeito, romantismo, demografia, nepotismo, cidade, potência, concerto, cambalhota, etc. São princípios as leis ou regras como a de Arquimedes, as que relacionam demografia e território, as normas ou regras de uma corrente arquitetônica ou literária, as conexões que se estabelecem entre diferentes axiomas matemáticos, etc.
  • Saberemos que faz parte do conhecimento do aluno não apenas quando este é capaz de repetir sua definição, mas quando sabe utilizá-lo para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou situação; quando é capaz de situar os fatos, objetos ou situações concretos naquele conceito que os inclui.
  • A aprendizagem de conceitos ou princípios devem ser o mais significativas possível, provocando um verdadeiro processo de elaboração e construçãopessoal do conceito.
  • Atividades experimentais que favoreçam que os novos conteúdos de aprendizagem se relacionem substantivamente com os conhecimentos prévios; atividades que promovam uma forte atividade mental que favoreça estas relações; atividades que outorguem significado e funcionalidade aos novos conceitos e princípios; atividades que suponham um desafio ajustado às possibilidades reais etc.
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
  • Um conteúdo procedimental é um conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc. Conteúdos que, como podemos ver, apesar de terem como denominador comum o fato de serem ações ou conjunto de ações, são suficientemente diferentes para que a aprendizagem de cada um deles tenha características bem específicas.
  • realização de ações que formam os procedimentos é uma condição sine qua non para a aprendizagem.
  • A exercitação múltipla é o elemento imprescindível para o domínio competente.
  • A reflexão sobre a própria atividade permite que se tome consciência da atuação.
  • A aplicação em contextos diferenciados.
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS
  • O termo conteúdos atitudinais engloba valores, normas, atitudes.
  • Valores: são os princípios ou as idéias éticas que permitem às pessoas emitir um juízo sobre as condutas e seus sentidos. EX:  a solidariedade, o respeito aos outros, a responsabilidade etc. Consideramos que se adquiriu um valor quando este foi interiorizado e foram elaborados critérios para tomar posição frente àquilo que deve se considerar positivo ou negativo, critérios morais que regem a atuação e a avaliação de si mesmo e dos outros. Valor que terá um maior ou menor suporte reflexivo, mas cuja peça-chave é o componente cognitivo.
  • Atitudes são tendências ou predisposições relativamente estáveis das pessoas para atuar de certa maneira. São a forma como cada pessoa realiza sua conduta de acordo com valores determinados. EX: cooperar com o grupo, ajudar os colegas, respeitar o meio ambiente, participar das tarefas escolares etc. Aprendeu-se uma atitude quando a pessoa pensa, sente e atua de uma forma mais ou menos constante frente ao objeto concreto a quem dirige essa atitude.
  • Normas são padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em determinadas situações que obrigam a todos os membros de um grupo social. EX: normas de trânsito, padrões sociais de comportamento etc. Podemos dizer que se aprendeu uma norma em diferentes graus: num primeiro grau, quando se trata de uma simples aceitação, embora não se entenda a necessidade de cumpri-la (além da necessidade de evitar uma sanção); em segundo grau, quando existe uma conformidade que implica certa reflexão sobre o que significa a norma e que pode ser voluntária ou forçada; e em último grau, quando se interiorizaram as normas e se aceitam como regras básicas de funcionamento da coletividade que regem.
  • A aprendizagem dos conteúdos atitudinais supõe um conhecimento e uma reflexão sobre os possíveis modelos, uma análise e uma avaliação das normas, uma apropriação e elaboração do conteúdo, que implica a análise dos fatores positivos e negativos, uma tomada de posição, um envolvimento afetivo e uma revisão e avaliação da própria atuação. 






SEQUENCIA DIDÁTICA


A Sequência Didática no Planejamento da Rotina

Como se contrói a sequência didática no planejamento da rotina da educação infantil?
Há sempre um risco quando o assunto é fundamentação teórica de um material didático, de um curso ou de qualquer coisa que pareça uma receita. No entanto, deixarei aqui algumas definições de conceitos que considero importantes para o acompanhamento da metodologia em questão.
Sei que corremos o risco de não reconhecer de onde vem uma ou outra informação. Dessa maneira, quero deixar clara a ideia de que tenho uma opção pela teoria de Henri Wallon, por ter sido ele o maior educador da infância dentro de uma concepção dialética de escola e educação primária. No entanto, Wallon possui uma teoria psicodinâmica e muitos dos conceitos usados no material são orgânicos, ou seja, a contribuição de Jean Piaget e de Vygotsky também pode ser localizada, embora como pano de fundo, de maneira secundária. Secundária não corresponde aqui a menos importante, mas sim, coadjuvante, pois consideramos a criança como uma plenitude de emocional e organismo, tendo o primeiro prioridade sobre o segundo.
Desta forma, ao trazer Wallon para as atividades de nossas páginas, não deixamos de dizer e de considerar que uma criança também tem seu desenvolvimento a partir de condições biológicas, mas carregamos a bandeira de que há um emocional e um neurológico que permeia e que define como  uma  matéria orgânica seguirá seu percurso, determinado por aquilo que ela vê, que ela sente, que ela descobre e principalmente que ela elabora.
O conceito central deste material é sequência didática, mas quero lembrar que é esta sequência, ou melhor, esta forma de trabalhar que irá garantir o que Chevallard chamou de transposição didática. Escrevi um livro só sobre transposição didática em 2005 e se houver alguma necessidade de resgatar o conceito, sugiro a leitura deste outro texto:Transposição didática -Por onde começar?, Editora Cortez, 2005, São Paulo.
Almeida (2005) nos diz que embora tenhamos percebido o termo transposição didática mais recentemente, pelo trabalho de Philippe Perrenoud (1993, p.25), que o define como a essência do ensinar, ou seja, a ação de fabricar artesanalmente os saberes, tornando-os ensináveis, exercitáveis e passíveis de avaliação no quadro de uma turma, de um ano, de um horário, de um sistema de comunicação e trabalho, é sabido que o termo foi introduzido pelo sociólogo Michel Verret, em 1975, e depois aprofundado e apresentado mais encorpado por Yves Chevallard, pensador e educador francês.
Em seu livro La transposition Didactique: du savoir savant au savoir enseigné amplia o conceito e diz que a transposição didática é composta por três partes distintas e interligadas: o savoir savant (saber do sábio), que no caso é o saber elaborado pelos cientistas; o savoir a ensigner (saber a ensinar), que é a parte específica aos professores e que está diretamente relacionada à didática e à prática de condução de sala de aula; e por último o savoir ensigné (saber ensinado), aquele que foi absorvido pelo aluno mediante as adaptações e as transposições feitas pelos cientistas e pelos professores, exatamente o trabalho que nós, professores de Educação Infantil, precisamos relembrar sempre como o nosso objetivo maior.
Para Chevallard, portanto, há sim diferenças entre aquilo que se elabora nos espaços puramente científicos e aquilo que é desenvolvido nos ambientes estritamente educativos. Não se trata de diferenças conceituais, mas de diferenças "textuais", pois elas estão no campo semântico e léxico e, por isso, precisam ser consideradas, porque as transposições as levarão em conta por demais. Chevallard (apud Dall´Asta 2004, p.69) diz que para que o ensino de um determinado elemento de saber seja possível, esse deverá ter sofrido certas deformações que o tornam apto para ser ensinado.
Portanto, fazem muito sentido as afirmações iniciais acerca da transposição didática, porque elas nortearão os apontamentos a serem realizados a partir de agora acerca das múltiplas confluências do tema. Primeiro, é importante lembrar que há entre um teórico e outro uma diferença de décadas, assim, fica claro o porquê da ampliação de um em relação ao outro: a didática, assim como tudo o que a rodeia, é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo escolar. Ela se modifica, se transforma, se (re)faz à medida que a sociedade vai elaborando suas transformações (e aqui fica clara, mais uma vez, a importância de não se trabalhar com uma infância necrosada). Não há uma outra dimensão escolar mais dinâmica que a da didática. Afinal, qualquer que seja o conteúdo a ser ensinado ou absorvido ele necessariamente terá que passar pela didática. Portanto, as nossas discussões acerca da transposição didática têm que ser entendidas dentro desta concepção multiforme e ininterrupta e, portanto, atualizada, modernizada, contemporanizada. Neste sentido, os conceitos importantes para mim são:
ÓRBITA PEDAGÓGICA: sistema que apresenta os conteúdos que estão diretamente ligados uns aos outros dentro de cada temática. (Almeida, 2010)
UNIDADE CORPORATIVA: organização dos temas para compor interrelações com a vida da criança. Esta unidade tem o objetivo de unir, dar sequência, e apresentar a lógica do cotidiano. (Almeida, 2010)
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: é uma maneira de encaixar os conteúdos a um tema e por sua vez a outro dando logicidade ao trabalho pedagógico diário. Para haver sequência didática o aluno pode ter o trabalho desenvolvido a partir da música, dos jogos, das brincadeiras, do lúdico, do material concreto, dos textos e das explorações livres.
TEXTO: Texto: conjunto de palavras de um autor, em livro, folheto, documento etc. (p. opos. a comentários, adiantamentos, sumários, tradução etc.); redação original de qualquer obra escrita; 2 conjunto de palavras citadas para
provar alguma ideia ou doutrina; 3 trecho ou fragmentos de obras de um autor. (...) Texto: Graf. diz-se do material ilustrativo de uma obra (p. ex., gravura , mapa, foto, desenho etc.) que se imprime à parte, ger. em papel especial e em
folha(s), não numerada(s) ou com numeração autônoma, que se intercala(m) entre os cadernos dos livros. Etim lat. Textus, us narrativa, exposição, do v.lat. Texo, is, xui, xtum, ere tecer, fazer tecido, entrançar, entrelaçar, construir
sobrepondo ou entrelaçando, tb. Aplicativo às coisas do espírito, compor ou organizar o pensamento em obras escritas ou declamadas (...) (Antonio Houaiss)
PORTADORES DE TEXTO: os portadores de texto são objetos que, contendo diversos produtos, possuem marcas escritas. O portador de texto pode ser também conhecido como o suporte de texto. O texto deve ser compreendido em sua amplitude, portanto estamos falando dos tipos textuais. O texto gráfico, aquele formado pela junção de palavras, é sem dúvida o texto primeiro enquanto reconhecimento por parte do leitor; no entanto, temos vários outros textos também reconhecidos pelo leitor, mas que no primeiro momento acabam  quase sendo desconsiderados como um texto completo. Dessa forma, embora tenhamos mais informações completas advindas destes portadores de texto não os reconhecemos como primeira estância informativa. Os portadores de textos podem ser: elementos visuais que transferem informações aos leitores, portanto uma placa de trânsito é um portador de texto; muitos movimentos feitos pelos guardas de trânsitos são portadores de textos; muitos gestos realizados por nós são portadores de textos. Além das placas de trânsitos, dos gestos temos elementos semióticos, principalmente em embalagens, em manuais, em roteiros turísticos, que são portadores de textos. Portanto, ao encontrarmos estes portadores de textos temos uma informação, ou uma mensagem com sentido amplo, claro, com sentido e objetivo completos, sendo assim, o portador de texto, embora não se utilize de códigos gráficos para transmitir informações do remetente ao destinatário, ele o faz através dos elementos que a ele são peculiares. Um bom exemplo de portadores de textos seriam os gestos de despedidas, de tchau, de adeus, o gesto de jogar beijo, o gesto de dizer que tudo está positivo, o gesto de dizer com a cabeça uma negação, o movimento da cabeça como uma afirmação e o movimento que fazemos com as mãos no sentido de chamar alguém. Todos estes são portadores de textos porque ali, por meio de movimentos, sinais e outros elementos, podem informar o destinatário qual é a mensagem que queremos transferir. No entanto, é imprescindível saber que estes portadores de textos possuem seus valores apenas na localidade (meio social, ou contexto) em que o remetente e o destinatário estão. (Almeida, 2010)
SUPORTES DE TEXTO: são suportes os objetos elaborados especialmente para a escrita, como livros, revistas, papéis administrativos, periódicos, documentos em geral.
TRABALHO COLETIVO: redigir a partir de assuntos desenvolvidos nas diferentes disciplinas, trabalhos contendo: objetivo, procedimento e conclusão. Neste caso o professor vai redigir o objetivo junto com o aluno, explicando a eles o que significa objetivo, assim como procedimento e conclusão.
HORA DA LEITURA: é o momento em que o professor fará a leitura para os alunos, utilizando diversos textos (contos e fábulas). Antes de iniciar a leitura é importante que o professor faça a apresentação da obra (autor, título, editora, ano, etc.). Poderá ser feita também a troca entre os professores. O professor de uma turma realiza a leitura para outra turma, e assim sucessivamente, ou então pode-se reunir todos os alunos e a cada dia um professor realiza a leitura.
CARTAZES: trabalhar com os alunos, por exemplo, Direitos e Deveres, construindo com eles e deixando sempre que eles construam. É interessante que o professor dirija o trabalho de maneira que os itens de deveres e direitos tenham o mesmo número. COMBINADOS da sala: O que eu posso e o que eu não posso fazer. COMBINADOS do recreio: estabelecer com os alunos o objetivo do recreio.
ENTREVISTA: momento em que são convidados artistas da região ou profissionais especializados (bombeiros, eletricistas, engenheiros, professores, repentistas, contadores de histórias, etc.) para irem à escola e fazer uma apresentação/palestra/conversa. O evento demanda ação das crianças junto com o(a) professor(a): elaborar o cronograma, selecionar as pessoas, fazer o convite, organizar a apresentação da pessoa, avaliar a atividade, etc.
A didática, assim como tudo o que a rodeia, é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo escolar. Ela se modifica, se transforma, se (re)faz.” 
Referências bibliográficas
ALMEIDA. G. P. de. Transposição didática: por onde começar? Cortez, 2005, São Paulo.
CHEVALLARD,Y. La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique, 1991.
DALL`ASTA, R. J. A transposição didática no software educativo. Passo Fundo:
UPF, 2004.
PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas.Lisboa: Dom Quixote, 1993. 
























Estudo Excelência com Equidade é divulgado na íntegra: partes qualitativa e quantitativa

04/09/2014 16:47 4 COMENTÁRIOS
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Oferecer educação de qualidade em condições socioeconômicas desfavoráveis é uma missão na qual tiveram sucesso 215 escolas públicas brasileiras. Estas escolas foram analisadas pelo estudo “Excelência com Equidade”, da Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, e agora você também já pode ler o estudo na íntegra.
O documento é separado em duas partes: uma qualitativa, publicada em dezembro de 2012, e umaquantitativa, que é disponibilizada aqui hoje pela primeira vez.
A parte qualitativa do estudo estudou seis escolas de todas as regiões do país, visitou-as e produziu uma análise detalhada das práticas e estratégias utilizadas por elas na garantia de um aprendizado de qualidade para alunos de baixo nível socioeconômico. Leia na íntegra em http://www.fundacaolemann.org.br/uploads/arquivos/excelencia_com_equidade.pdf.
Já a parte quantitativa do estudo, por Ernesto Faria e Raquel Guimarães, analisa quais são os fatores escolares presentes nas 215 escolas do Excelência com Equidade que influenciaram para que elas alcançassem significativos avanços nos indicadores de aprendizado entre 2007 e 2011.
Gestão da rede, liderança escolar, ambiente escolar favorável e boas condições para o ensino são os principais diferenciais encontrados nas escolas que promovem excelência com equidade no ensino e aprendizado. Você pode ler na íntegra a parte quantitativa do estudo em http://fundacaolemann.org.br/uploads/estudos/excelencia_com_equidade_parte_quantitativa.pdf.
Você é educador ou gestor e também tem histórias de sucesso para contar? Conte nos comentários a sua história! Os cinco melhores comentários ganharão a versão impressa do estudo com os resultados dos relatórios qualitativo e quantitativo.
 

Excelência com Equidade

O quê? — Quatro práticas comuns às escolas que conseguem garantir o aprendizado de todos os alunos
  • Definir metas e ter claro o que se quer alcançar
  • Acompanhar de perto – e continuamente – o aprendizado dos alunos
  • Usar dados sobre o aprendizado para embasar ações pedagógicas
  • Fazer da escola um ambiente agradável e propício ao aprendizado
Como? — Quatro estratégias-chave usadas por escolas que obtiveram sucesso ao implementar mudanças
  • Criar um fluxo aberto e transparente de comunicação
  • Respeitar a experiência do professor e apoiá-lo em seu trabalho
  • Enfrentar resistências com o apoio de grupos comprometidos
  • Ganhar o apoio de atores de fora da escola
Evidências do estudo quantitativo — Quatro características que ilustram o porquê do sucesso das 215 escolas
  • Integram uma rede de ensino que oferece condições e apoio para que as mudanças aconteçam
  • Gestão dos recursos com foco na garantia das condições de aprendizagem
  • Possuem boas condições para o ensino e procuram garantir um bom clima escolar para mantê-las
  • Contam com uma gestão escolar focada na aprendizagem dos alunos e se apropriam dos recursos e das condições escolares em favor do ensino





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