quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Resumo da apostila

Resumão Prova Baseado na apostila...





O Implante coclear não pode ser feito caso a haja má formação ou ausência do nervo auditivo. Ele visa estimular eletronicamente as fibras nervosas remanescentes permitindo  a transmissão do sinal eletrônico para o nervo auditivo.
  O sistema auditivo e formado por três partes são
Orelha externa, pavilhão auricular e meato acústico externo;
Orelha Média Membrana timpânica, ossículos, Musculo tensor do tímpano e musculo estapédio.
Orelha interna_ (Cóclea) que contém o órgão de Corti responsável pela audição e os canais semicirculares, responsável pelo equilíbrio e pelo nervo auditivo.
Os Fatores etiológicos causadores da surdez são  doenças como rubéola, citomegalovírus, sífilis; anomalias genéticas traumatismos e lesões neurológicas, ototo xidade (medicamentos tóxicos), desnutrição materna. Também parto prematuro e doenças infantis como meningite, sarampo e caxumba.
A surdez hoje e concebida como diferença e não como deficiência, porque a marca principal é o uso de libras, língua de sinais, sendo portanto representativa de uma comunidade linguística reconhecida. Assim conhece-se a surdez como uma diferença em virtude do uso de outro idioma oficial, diferente da língua portuguesa.
Na antiguidade acreditava-se que os surdos eram seres inferiores e incapazes, as noções eram baseadas no ocultismo e no misticismo, não se aceitava educação desses indivíduos. Eram marginalizados e ignorados os eliminavam nas diversas culturas, sendo condenados a morte de diferente formas como: sacrifícios a Deuses lançamentos ao mar ou de rochedos.
Apesar de Jesus pregar que todos somos filhos de Deus, alguns religiosos como Sto. Agostinho e São Paulo afirmavam que a eles seriam negados o ensinamento da religião e que tinham nascido assim como forma de castigo por algum pecado cometido por seus pais.
Essa realidade começou a mudar a partir do século XVIII quando começaram a surgir publicações com técnicas e ensino de métodos de aprendizagem. Um dos estudiosos que elaborou técnicas foi Girolamo Cardamo ele frisava que a audição e o uso da fala não era indispensável à compreensão das ideias e que a surdez e mais uma barreira à aprendizagem do que uma condição mental.
Pedro Ponse de Leon ,  fundou uma escola para surdos em Madri , seu método incluía a datilologia, a escrita e a fala.
Juan Pablo Bonet; desenvolveu seu trabalho, iniciando o processo pelo trabalho, iniciando o processo pela aprendizagem das letras do alfabeto manual, passando ao treino auditivo, à pronúncia dos sons das letras, depois as sílabas e as palavras. É considerado um dos mais antigos defensores da Metodologia Oralista.
Juan Balwer descreveu centenas de gestos e defendeu que a linguagem da mão era a única natural para os surdos.
George Dalgarno; propôs teorias para ensinar aos surdos por meio da linguagem gestual, principalmente com a utilização do alfabeto manual.
Johann Kondad; descobriu que os surdos podiam sentir as vibrações da voz quando colocavam as mãos na garganta.
Abade Charles, criou o Instituto Nacional de Surdos-mudos, em Paris; reconheceu o surdo como ser humano, admitindo sua linguagem natural, adotou o método de educação coletiva e acreditava que ensinar o surdo a falar é perda de tempo, devendo ensinar-lhes a língua gestual.
O final da idade moderna foi marcado pela disputa de métodos entre língua de sinal e o método oralista, que ajudou muitos surdos da época a falar. Essa disputa se espalhou por vários países.
O método francês utilizava a língua de sinais na educação de surdos, já o método alemão, conhecido como oralismo somente trabalhava expressão oral.
Pierre Desloges, outor do primeiro livro publicado por um surdo, defendia a língua de sinais como método de ensino e manifestou-se contra o método oralista que se afirmava naquele período.
Surgi então nos estados unidos a primeira escola para surdos baseada na linga de gestual americana, que mais tarde se estruturou tornando-se ASL(American Sign Language). Além da linguagem de sinais a escola também usava o alfabeto manual e o inglês escrito para formação de sues alunos.
Em 1880 em um congresso em Milão extinguiu-se a linguagem de sinais nas escolas; a utilização do método oralista em todas as escolas de surdos, privilegiando a leitura labial.  Esse ato foi um desrespeito aos profissionais surdos que foram impedidos de trabalhar, a falta de referencia da cultura surda e de sua identidade por meio de imposição da cultura ouvinte colocou os indivíduos surdos em posição inferior a dos ouvintes.

A partir da insatisfação dos surdos com o método oralista e com o avanço das pesquisas da língua de sinais  e seu reconhecimento como a língua genuína do surdo deu-se origem em 1968 ao novo método conhecido como comunicação total esse método baseava-se na língua de sinal, alfabeto manual, leitura labial e fala, dependendo a possibilidade do aluno.  Posteriormente em seguida foi criado o bilinguismo, o método que até hoje norteia os métodos pedagógicos voltados para a educação de surdos. O bilinguismo defende o uso da linguagem de sinais no contexto escolar, sendo primeiro a linguagem de sinais e depois a linguagem oficial do país, preferencialmente na modalidade escrita.  No Brasil a apresentação da linguagem de sinal foi feita de modo sintetizado, iniciou-se com o método francês, com a utilização da linguagem de sinais e escrita com a utilização da fala e leitura labial como métodos secundários, assim como nos outros países após o congresso de Milão o oralismo também foi instituído restabelecendo os trabalhos com a fala e a leitura labial. Deixando os surdos sem opção de escolha.
Em 1970 chegou ao Brasil o método de comunicação total,em 1980 pesquisas realizadas por Luncida Ferreira, e as contribuições de outros estudiosos fez com que nascesse o Bilinguismo, essa filosofia tem por base o ensino de duas línguas no ensino escolar e de sinais e a oficial do país.
Em 1983 foi composta a comissão de luta  pelos direitos do surdo no Brasil, possibilitando ao surdo o direito a participações nas decisões educacionais e politicas na área. Desta forma a comunidade de surdos no Brasil veio garantindo seus direitos, e os governos mostram-se mais preocupados com a inclusão.
Ressalta-se que a inclusão não é somente garantir vagas para os alunos em escolas regulares, consiste também em dar total suporte para esses alunos, esses alunos tem que fazer parte da vida social e cultural da instituição.


Oralismo
No oralismo era exigido do surdo que eles se superassem e que falassem, sem utilizar qualquer tipo de sinais. E pela historia observou-se que esse período não trouxe muitos benefícios, visto que apenas parte dos surdos atingiam um nível de compreensão da fala, a grande parte não conseguia se comunicar de forma satisfatória.

Bilinguismo
No bilinguismo o surdo utilizava da fala e também da língua de sinais, o que ajudou o surdo, já trouxe uma maior população surda com desenvolvimento cognitivo-linguístico. No bilinguismo o surdo relaciona-se melhor com a comunidade surda e ouvinte, já que ele pode utilizar da sua língua materna (sinais) e assim compreender a língua majoritária (falada).

Comunicação Total
A comunicação total abrange e aceita qualquer tipo de comunicaçã
o, falada, gestual, sinais, leitura orofacial aos surdos, dessa forma o surdo pode se expressar em sua modalidade preferida. Porem a o oralismo ainda estava muito presente na fase da comunicação total e surgiram muitas formas de implementar a comunicação total do surdo, mas que também não trouxe resultados significativos.

Boa Prova!!!

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