terça-feira, 30 de setembro de 2014





DESENVOLVIMENTO HUMANO Prof. Msc. Luiz Guilherme Psicologia Empresarial Processos Biológicos
Provérbio Popular Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto!
Hereditariedade e comportamento Em 1860, Francis Galton – investigou a influência da genética em gênios, pesquisou famílias de homens célebres nas ciências Concluiu que a hereditariedade é a responsável pela inteligência.
Galton depois estudou o temperamento ( a sociabilidade e emotividade).
Pesquisou a diferença entre gêmeos dizigóticos e monozigoticos..
 O fato de o comportamento temperamental de gêmeos idênticos variar muito indica que além da genética a experiência também é responsável por essas diferenças.
 Estudo com animais – cruzamento consangüíneos, na seleção de raças de cães.
Estudo com doenças genéticas –

O MEIO E O COMPORTAMENTO
 O psicólogo Donald Hebb enumerou 5 influências do meio no ser humano.
1 – O meio químico pré-natal – As influências químicas que agem antes do nascimento, tais como drogas, nutrição e hormônios.
2 – O meio químico pós-natal – As influências químicas que agem após o nascimento, tais como o oxigênio e a nutrição.
3 – As experiências sensoriais constantes – Os eventos processados pelos sentidos tanto antes como depois do nascimento, são em geral inevitáveis para todos os membros de uma mesma espécie.
4 – Experiências sensoriais variáveis – Eventos processados pelos sentidos e que diferem de um animal para o outro da mesma espécie, dependendo das circunstâncias particulares de cada indivíduo.
5 – Eventos físicos traumáticos – Experiências que resultam na destruição de células de um organismo, antes ou depois do nascimento.
DESENVOLVIMENTO
 A psicologia do desenvolvimento estuda o desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos:
 Aspecto Físico-motor – refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica, à capacidade de manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo.
 Ex.: A criança leva a chupeta à boca ou consegue tomar a mamadeira sozinha, por volta dos 7 meses, porque já coordena os movimentos da mão.
Aspectos Afetivo-emocional – é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. É o sentir.
A sexualidade faz parte desse aspecto.
Aspecto Intelectual – é a capacidade de organizar o pensamento e o raciocínio.
Aspecto Social – é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. Estes aspectos estão interligados.
O MEIO INTRAUTERINO E O DESENVOLVIMENTO.
 1 entre 360 milhões de espermatozoides se unem a célula da mãe formando o zigoto.. Em 8 semanas (2 meses), o zigoto torna-se feto. Este já vira-se, dá pontapés, cambalhotas, pisca, sorri, soluça, cerra os punhos, chupa o polegar e responde a tons e vibrações.
 No útero o feto recebe estimulação sensorial constante do borbulhante líquido amniótico que o cerca.
Os movimentos diários da mãe fornecem as experiências sensoriais variáveis.
Influências químicas pré- natais, potencialmente destrutivas, podem funcionar como acontecimentos traumáticos. São eles:
 A saúde da mãe – doenças maternas crônicas, como a diabete, a tuberculose, a sífilis, gonorreia e as afecções urinárias.
 A dieta da mãe – a nutrição inadequada é a maior ameaça isolada ao desenvolvimento ótimo da criança in útero.
 O uso de produtos químicos pela mãe – drogas ilegais e o uso de remédios, podem alterar o meio intrauterino e influenciar o feto indiretamente.
O estado emocional da mãe – mulheres grávidas respondem às emoções, tais como cólera ou ansiedade, com uma secreção maciça de hormônios da suprarrenal. Essa secreção pode penetrar na corrente sanguínea do feto.
A MATURAÇÃO O termo maturação refere-se ao surgimento de padrões de comportamento que dependem em grande parte do crescimento do corpo e do sistema nervoso. Em grande parte, a maturação depende de fatores genéticos, o treinamento especial pode desacelerar ou acelerar a maturação, por exemplo, mas não altera a sua ordem sequencial. No mundo inteiro o comportamento da criança se desenvolve praticamente na mesma ordem. Quase todos os bebês normais, independentemente das circunstâncias, viram-se antes de sentar-se com apoio, um pouco mais tarde sentam-se sozinhas. Mais tarde ainda ficam de pé, segurando-se em alguma coisa. Muitos poucos bebês sentam-se antes de aprender a rolar ou ficam de pé antes de sentar-se.
As capacidades social, de linguagem, percepção e intelectual, também tendem a aparecer em ordem previsível. O impacto das privações sensoriomotoras – impossibilidade de pegar algo, não ser estimulada visualmente, não estabelecer contatos sociais. Tudo isso dificulta o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor.
O psicólogo e biólogo Jean Piaget (1896-1980) demonstrou que existe formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do meio ambiente, que implica uma acomodação das estruturas mentais a este novo dado do mundo exterior Piaget considerava os seguintes fatores: Hereditariedade - Maturação Neurofisiológica Crescimento Orgânico - Meio Este autor divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o aparecimento de novas qualidades do pensamento, o que por sua vez, interfere no desenvolvimento global.
Período Sensório-Motor ( 0 a 2 anos No recém-nascido, a vida mental reduz-se ao exercício dos aparelhos reflexos, de fundo hereditário, como a sucção. Por volta dos cinco meses, a criança consegue coordenar os movimentos das mãos e olhos e pegar objetos, aumentando sua capacidade de adquirir hábitos novos. No final deste período, a criança é capaz de usar um instrumento como meio para atingir um objeto. Ao longo desse período, irá ocorrer na criança uma diferenciação progressiva entre o seu eu e o mundo exterior. Isso permiti que a criança, por volta de 1 ano, admita que um objeto continue a existir mesmo quando este não se encontra presente no seu campo visual. Esta diferenciação também ocorre no aspecto afetivo, pois o bebê passa das emoções primárias (os primeiros medos) para uma escolha afetiva dos objetos, quando já manifesta preferências. Por volta de 2 anos, a criança evolui de uma atitude passiva em relação ao ambiente e pessoas de seu mundo para uma atitude ativa e participativa. Sua integração no ambiente dá-se, também, pela imitação de regras. E a própria fala é imitativa.
Período Pré-operatório ( 2 a 7 anos) O que de mais importante acontece é o aparecimento da linguagem, que irá acarretar modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança. No início do período, ele exclui toda a objetividade, a criança transforma o real em função dos seus desejos e fantasias; posteriormente, utiliza-o como referencial para explicar o mundo real, a sua própria atividade, seu eu e suas leis morais; e no final do período, passa a procurar a razão causal e finalista de tudo (é a fase dos porquês). É um pensamento mais adaptado ao outro e ao real.
No aspecto afetivo, surgem os sentimentos interindividuais, sendo um dos mais relevantes, o respeito que a criança nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Mais tarde, adquire uma noção mais elaborada da regra, concebendo-a como necessária para organizar o brinquedo. Surge também uma escala de valores próprios da criança. Ela passa a avaliar suas próprias ações a partir dessa escala. É importante considerar, que a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenação motora fina.
Período das Operações Concretas ( 7 a 11 ou 12 anos) O aparecimento de uma nova capacidade mental : as operações, isto é, ela consegue realizar uma ação física ou mental dirigida para um fim(objeto) e revertê-la para o seu início. O desenvolvimento mental, caracterizado pelo egocentrismo intelectual e social, é superado neste período pelo início da construção lógica, isto é, a capacidade da criança de estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes. No plano afetivo, isto significa que ela será capaz de cooperar com os outros, de trabalhar em grupo e, ao mesmo tempo, de ter autonomia pessoal. No aspecto afetivo, ocorre o aparecimento da vontade como qualidade superior e que atua quando há conflitos de tendências ou intenções. A criança adquiri uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar seus próprios valores morais. O sentimento de pertencer ao grupo de colegas torna-se cada vez mais forte. Este fortalecimento do grupo implica em não considera mais as opiniões dos adultos passando a enfrentá-los.
Período das Operações Formais ( 11 ou 12 anos em diante) Neste período, ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento abstrato. O adolescente domina, progressivamente, a capacidade de abstrair e generalizar, cria teorias sobre o mundo, principalmente sobre os aspectos que gostaria de reformular. No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos. Deseja libertar-se do adulto, mas ainda depende dele. Deseja se aceito pelos amigos e pelos adultos. O grupo de amigos é um importante referencial para o jovem, determinando o vocabulário, as vestimentas e outros aspectos de seu comportamento. Há uma modificação orgânica, que o deixa feliz e ao mesmo tempo confuso, por não saber como devera lidar com essas novas necessidades e transformações. Os interesses do adolescente são diversos e mutáveis, sendo que a estabilidade chega com a proximidade da idade adulta.

Resumo Psicologia

Período – Sensório-motor

O primeiro dos 4 estágios do desenvolvimento cognitivo é o estágio sensório-motor. Este estágio compreende desde o nascimento até os 2 anos de idade e a partir dele conseguimos entender como o bebê se desenvolve na primeira infância através do desenvolvimento sensorial e motor, ou seja, os bebês aprendem por meio do desenvolvimento de seus sentidos e da atividade motora.

Para Piaget este estágio é composto de seis subestágios que se inicia desde comportamentos básicos até os mais complexos. Piaget explica que nos 5 primeiros subestágios os bebês aprendem a coordenar as informações do sentido e organizar suas atividades em relação ao seu ambiente – Sensação e Percepção. Já no sexto subestágio, eles progridem da aprendizagem por tentativa e erro para utilização de símbolos e conceitos para resolver problemas simples.


2.2. Subestágios do Estágio Sensório-Motor:


- Primeiro subestágio (Do nascimento até aproximadamente 1 mês) - Neste primeiro momento os bebês exercitam os seus reflexos inatos e começam a ter um controle maior sobre eles. Mesmo assim, ainda não conseguem coordenar as informações dos sentidos e não pegam objetos que estão olhando. Um exemplo deste estágio é quando os lábios do recém-nascido são tocados e ele começa a sugar. 

- Segundo subestágio (1 a 4 meses) - Os bebês aprendem a repetir sensações boas descobertas por acaso. Piaget chamou isto de reação circular primária. O bebê começa a se atentar aos sons e agarrar objetos, além de começarem as primeiras adaptações. Um exemplo deste subestágio é quando o bebê suga o polegar.

- Terceiro subestágio (4 a 8 meses) - Neste subestágio os bebês vão se interessar mais pelo ambiente e tendem a repetir e prolongar experiências mais interessantes. Observa-se que o bebê faz isso de forma intencional. Como exemplo, podemos citar o fato de sacudir um chocalho ou balbuciar quando vê o rosto de alguém.

- Quarto subestágio (8 a 12 meses) - O comportamento do bebê se torna mais intencional a partir das experiências e comportamentos já aprendidos para atingir os seus objetivos. Os bebês começam a expressar os seus desejos, com isto, neste momento começam a engatinhar para alcançar e pegar o que querem ou se afastam de algo que os atrapalhe. Um exemplo deste subestágio é quando o bebê engatinha para pegar um brinquedo.

- Quinto subestágio (12 a 18 meses) - Este subestágio está ligado à tentativa e erro. Os bebês demonstram curiosidade e experimentam novas experiências e comportamentos para ver o que acontece. Quando começam a caminhar, os bebês expressam suas vontades com mais facilidade e conseguem explorar mais o ambiente que está. Um exemplo deste subestágio é quando a criança aperta um pato que chiou quando ela pisou.

- Sexto subestágio (18 a 2 anos) - É o último subestágio que vem como uma transição para o estágio pré-operatório e para a segunda infância. A criança desenvolve a capacidade representacional, ou seja, já são capazes de representar mentalmente objetos e ações na memória, além de utilizar palavras, gestos e símbolos. São capazes de imitação diferida, isto é, imitar algo que não está na sua frente. Um exemplo deste subestágio é quando a criança brinca de faz de conta.


3. Alguns Conceitos 


Para Piaget em cada estágio a mente da criança desenvolve uma nova forma de interagir com o meio que está. Da infância à adolescência seu aprendizado evolui baseado em atividade sensório-motor ao pensamento lógico-abstrato. Esse desenvolvimento acontece por meio de três princípios inter-relacionados. Segundo Papalia (2010), esses princípios são definidos por Piaget da seguinte forma: 

- Organização é a integração do conhecimento a um sistema para compreender o ambiente; 
- Adaptação é o ajustamento a novas informações sobre o ambiente através dos processos complementares de assimilação e acomodação. Assimilação é a incorporação de novas informações a uma estrutura cognitiva já existente. 
- Acomodação são as mudanças em uma estrutura cognitiva existente para incluir novas informações; 
- Equilibração é a tendência de tentar atingir um equilíbrio entre elementos cognitivos dentro do organismo e entre ele e o mundo exterior. 

O conceito de objeto é uma das bases para o desenvolvimento do conhecimento de uma criança, pois a partir dele elas começam a perceber que existem diferenças entre o próprio objeto e as pessoas. E esse era uma das ideias de Piaget na Teoria dos Estágios, onde para ele os bebês desenvolviam seus conhecimentos sobre o objeto e o espaço a partir de seus resultados, ou seja, pela questão visual e motora. 

Segundo Papalia (2010), Piaget define permanência do objeto como “a compreensão de que um objeto ou uma pessoa continua existindo mesmo quando não se pode vê-la”. Piaget diz que “a permanência do objeto desenvolve-se gradualmente durante o estágio sensório motor”. 

Levando em consideração esse pensamento e os subestágios do estágio Sensório-Motor, percebe-se que inicialmente os bebês não têm essa compreensão e no decorrer dos primeiros meses vão se adaptando e interagindo com o meio, desenvolvendo-se. Entre 4 e 8 meses os bebês buscam algo para derrubar, mas se não conseguem vê-lo, agem como se o objeto não existisse ou como se não estivesse ali. Já com 8 a 12 meses os bebês já buscam objetos onde viram pela primeira vez, mesmo se alguém mudou de lugar (Entra a questão de tentativa e erro). Já entre 12 e 18 meses os bebês não cometem o mesmo erro, pois buscam o objeto no último lugar onde foi colocado e não onde viu primeiro. E então entre 18 e 24 meses o bebê já tem a permanência do objeto, pois procuram o objeto mesmo que não tenham visto. 


4. O brinquedo e o desenvolvimento infantil 


Ao retratarmos o Estágio Sensório-Motor, de 0 a 2 anos, podemos pensar em diversos brinquedos que nos fazem acreditar na possibilidade de contribuição para o desenvolvimento e aprendizado das crianças. É possível listar uma série de brinquedos que, para os leigos, apenas “agradam, entretém e ocupam” a criança enquanto brinca. Mais que isso, os brinquedos revelam-se como grandes auxiliadores no desenvolvimento emocional, cognitivo e social. No entanto, eles apenas fazem parte do processo, não sendo, portanto, os únicos responsáveis pelo desenvolvimento da criança no nesse primeiro estágio do desenvolvimento. O brinquedo é apenas um objeto para os adultos. Ou não. Existe uma série de significados na relação entre ele e a criança que poderá perdurar até mesmo à fase adulta. Segundo Vygotisky (1991) “restariam apenas as regras se o brinquedo fosse estruturado de tal maneira que não houvesse situações imaginárias”. 

As situações imaginárias são compreendidas nesse período principalmente. Se o real começa a surgir na criança, na sua maneira de perceber o mundo, um pouco mais tarde, dos 4 aos 7 anos, período no qual elas são capazes de distinguir as diferenças entre a fantasia e a realidade, o imaginário ou a fantasia estão fortemente inseridos na primeira infância – de 0 a 2 anos. 

Com isso, se faz possível a interpretação de que a fantasia é capaz de facilitar e tornar mais atraentes os atributos de um brinquedo perante a criança, ávida por novas experiências e exploração dos seus sentidos. Na definição de Psicologia Sensorial proposta por Cabral e Nick (2006) vê-se uma menção às “(...) reações psíquicas do homem aos fenômenos físicos por ele observados e absorvidos através dos órgãos sensoriais (visão, audição, tato, cinestesia, olfato, etc.)”. O afeto se fará presente a partir da percepção e dos significados dados ao objeto inserido nas ações da criança realizadas durante o ato de brincar. Hoje é comum observarmos a onda saudosista e nostálgica ocupando as redes sociais – como o Facebook – com publicações sobre brinquedos e produtos relembrando épocas de infância e revelando o afeto tido não só pelos objetos em si, mas, também pela época e momentos vividos. 


Por mais que o exemplo mencionado seja o de um brinquedo direcionado a uma faixa etária superior à primeira infância, será que as crianças do estágio sensório-motor não são capazes de criar vínculos menos complexos com seus brinquedos? As crianças nesse estágio ainda não serão capazes de fixar o afeto pelos seus brinquedos, levando-o à vida adulta, mas, poderão sim desenvolvê-lo no presente, durante essa fase, contribuindo para o desenvolvimento das relações afetivas posteriores.

Além das questões emocionais, os brinquedos adequados ao nível desenvolvimental da criança deverá proporcionar o seu desenvolvimento social e cognitivo. Para uma criança de 0 a 2 anos o Desenvolvimento Social se dará pela interação familiar – pais, irmãos , tios, primos e amigos próximos – principalmente. Muitas vezes, a utilização do brinquedo nessa interação propiciará esse desenvolvimento. Já o Desenvolvimento Cognitivo estará presente em conjunto com o Emocional e Social, uma vez que o Desenvolvimento é integral e não fracionado. 

4.1. O Brinquedo – O Cavalinho Upa Upa
Pensar em um brinquedo como ponto básico para uma análise mais profunda sobre a sua relação com a Teoria dos Estágios de Piaget, em específico o Sensório-Motor, listamos uma série de brinquedos que contemplassem formas observáveis do Desenvolvimento Emocional, Social e Cognitivo Humano. Enfim detectamos que o brinquedo Cavalinho Upa Upa poderia nos levar a considerações importantes sobre a Teoria e a utilização benéfica do brinquedo como item auxiliador do desenvolvimento das crianças nesse estágio.


O Cavalinho Upa Upa é a formato mais recente de um brinquedo tradicional, O Cavalinho de Madeira. As sutis diferenças entre eles vão além do formato e função. De maneira geral são semelhantes no propósito, mas, propiciam uma utilização diferenciada.

Sendo o Cavalinho Upa Upa um brinquedo inflável e de formato anatômico (estética arredondada e com visual mais atraente dadas suas cores e desenhos), ele se diferencia pelo fato de não movimentar-se – movimento de balanço como o Cavalinho de Madeira – mas, permite que a criança o utilize apoiando os pés no chão. 

Outro atributo importante que devemos destacar é o sinal sonoro que ele emite quando pressionado. O sinal sonoro reproduz o som emitido por um cavalo real.



Por mais que seja esse um brinquedo simples em suas formas e funções, o Cavalinho Upa Upa pode ser um aliado interessante no Desenvolvimento da Criança principalmente do 4º ao 6º Subestágio do Estágio Sensório Motor – dos 8 aos 24 meses, considerando o período em que o sistema corpóreo e intelectual da criança já estará preparado para perceber as possibilidades de utilização do brinquedo. 



4.2. O Brinquedo e os Aspectos do Desenvolvimento 


O Desenvolvimento Humano ocorre de maneira gradual conforme exposição ao meio e percepção de estímulos, nível desenvolvimento e questões de hereditariedade. Levando em conta esse princípio, buscamos elencar a forma como o brinquedo “Cavalinho Upa Upa” pode contribuir para o desenvolvimento da criança durante o Estágio Sensório-Motor:

4.2.1. Aspectos Cognitivos 

- Uma brincadeira comum a ser feita com os bebês, geralmente de 6 a 8 meses, é o Cavalinho no Colo. O adulto apoia a criança sentada em seu colo, ou uma das pernas, e imita o movimento de galope. 

- Aos 12 meses o bebê não consegue brincar sozinho com o Cavalinho Upa Upa, mas já possui noção de Objeto e de Espaço. 

- Adaptação: Assimilando com a brincadeira de Cavalinho no Colo a criança poderá se interessar pelo novo brinquedo – nova forma de brincar – adaptando uma informação percebida e adaptando essa forma para o novo. 

- Desenvolvimento Físico: Aos 12 meses o bebê já engatinha. Com isso, tenta brincar com o Cavalinho Upa Upa e essa experiência o impulsiona a se adaptar fisicamente para brincar sozinha. Assim que ele reunir condições de brincar adequadamente com o Cavalinho Upa Upa a criança exercitará a musculatura das pernas – visto que apoio os pés no chão para isso – o que a auxiliará no aprendizado do andar e na obtenção de equilíbrio. Ela terá contato com os sons emitidos pelo brinquedo, podendo reproduzi-los posteriormente (imitação retardada). 

4.2.2. Aspectos Emocionais 

- Criação de vínculo emocional devido a possibilidade e garantia de novas experiências por se tratar de um objeto novo em seu ambiente. Com a criação do vínculo emocional, a criança poderá sentir falta do brinquedo uma vez que, com 12 meses, terá desenvolvido a Permanência do Objeto. 

- Assimilação: Possibilidade de assimilação entre o brinquedo e o animal real – dependendo da exposição da criança ao ambiente comum dos cavalos, a fazenda. 

- Egocentrismo: Por seu um brinquedo dele, do tamanho dele, o bebê poderá perceber que se trata de algo que é exclusivamente para ele, reforçando o egocentrismo presente nessa faixa etária. 

4.2.3. Aspectos Sociais 

- Retratação de ambientes conhecidos: contato com animais reais; inserção de ambientes imaginados – Pura Fantasia; 

- Egocentrismo: Tendo em vista que a criança “já sabe” – muito reforçado pelos pais – brincar sozinha os elogios serão uma recompensa 

- Os elogios como forma de recompensa podem ser considerados como “atenção” no ambiente familiar, com uma proposta de interação social. 

- A criança poderá brincar de cavalinho de outras formas, com outras pessoas em seu ambiente familiar.


4.2.4. Cavalinho Upa Upa – Outra forma de brincar

Com a necessidade de se pensar em outra forma de utilização do brinquedo além da maneira convencional, identificamos a possibilidade de transformação do Cavalinho Upa Upa em um balanço. 

O brinquedo sofreria uma adaptação. Seria necessário amarrá-lo em cordas e em uma haste resistente para fixá-lo na parede ou no teto. Assim, ele não perderia os seus atributos originais, apenas a forma de brincar é que seria modificada.
Vale ressaltar que a mudança no formato do brinquedo talvez não atendesse a faixa etária de 0 a 2 anos. Os bebês dessa idade ainda não tem firmeza suficiente para se segurar e brincar sozinhas em um balanço que não garantiria a segurança e proteção necessárias. O Cavalinho Balanço não seria um brinquedo indicado para crianças dessa faixa etária. 


Entretanto, considerando o avanço dos Estágios do Desenvolvimento, as crianças do estágio pré-operatório poderiam utilizá-lo e o brinquedo que foi útil no Estágio Sensório-Motor poderia continuar fazendo parte do ambiente e das brincadeiras da criança – inicialmente sob a supervisão dos pais até que elas consigam brincar sozinhas ou com outras crianças. 

Vemos que a forma de utilização do Cavalinho Balanço poderia auxiliar o Desenvolvimento da Criança com, basicamente, os mesmos aspectos que o Cavalinho Upa Upa. Porém, o que seria agregado na utilização sugerida é a experimentação de novas sensações (ocasionadas na ação de balançar) e o desenvolvimento da confiança. 


5. CONCLUSÃO 


Concluímos que a realização desse trabalho de pesquisa e prática nos trouxe uma visão privilegiada sobre a nossa atuação como Psicólogos em formação, pois, tivemos a oportunidade de estudar e observar a aplicação dos conceitos propostos por Piaget sobre o Estágio Sensório-Motor. 

Salientamos a eficiência de brinquedos e maneiras de brincar no Desenvolvimento da criança que esteve em foco, desde que o brinquedo esteja adequado ao seu nível desenvolvimental. 

A partir desse trabalho sabemos que os “brinquedos não mais serão os mesmos”. Caberá sempre uma nova observação, orientação e vislumbre de possibilidades para a sua utilização benéfica. 

Por mais simples que seja a ideia em si desse trabalho que nos foi proposto, ele se fez bastante importante para o estudo e compreensão dos conceitos e a comprovação de sua veracidade. Podemos aqui estabelecer uma clareza maior sobre os temas do estudo do Desenvolvimento Humano, haja vista a necessidade de prosseguir nos estudos acadêmicos dos próximos estágios propostos por Piaget e outros teóricos até que se haja uma melhor noção do que ocorre com o indivíduo até a sua fase adulta. 


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

· CABRAL, Álvaro; NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 14ª Edição. São Paulo. Editora Cultrix, 2006. 

· BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lurdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14ª Edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2008. 

· PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 10ª Edição. Porto Alegre, 2010. 

· VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. Texto base digitalizado pela Seção Braille da BPP / Curitiba. 4ª Edição Ebook. São Paulo, 1991. 

Dia 28/04/2013 às 20h38m. 



sábado, 27 de setembro de 2014

Prova de Literatura

Garotas aqui vai um link que pode ajudar boa sorte!!!
http://pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/2012/03/prova-n2-literatura-infantil.html

Aqui vai uma dissertativa do ENAD 2008:

QUESTÃO 39 - DISCURSIVA
A professora Renata, de uma turma do primeiro ano de escolaridade, leva todos os dias para a sala de aula um livro de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao terminar, pergunta qual foi a parte da história que eles mais gostaram e a escreve no quadro.
Em seguida, lê em voz alta o trecho que escreveu, acompanhando com o dedo a leitura. Como a biblioteca da escola é pequena, ela pediu a contribuição das crianças para que trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte ao pedido, recebeu a visita de Alice, mãe de um aluno, indagando-a sobre o motivo do pedido, já que a maioria das crianças
daquela turma ainda não sabia ler.

a) Apresente e explique duas justificativas pedagógicas que deverão fundamentar a resposta de Renata a Alice.

(valor: 4,0 pontos)

Prova Enade 2008
Fonte:http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/PEDAGOGIA.pdf

Prova Enade 2011 Pag. 21 e 22 as questoes da pag. 4 e 5 caíram em nossa prova qualis.

http://pt.scribd.com/doc/174057970/Prova-Enade-Pedagogia

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Resumo Libras Viviane Nascimento...

Resumo de libras



A Língua de Sinais diferentemente do que se pensa não é universal, pois assim como cada país tem sua língua oral própria, tem também sua língua de sinais, considerando que o objeto, a ação ou o sentimento assume características bem peculiares a cada cultura, adquirindo um significado cabível a tal, esta crença de universalidade está pautada no entendimento de que Libras é apenas um código simplificado e não uma língua com estrutura sintática, morfológica, pragmática e fonológica. 

Do mesmo modo que a Libras não é universal, também não é artificial, pois não foi criada com o intuito comercial, facilitador de aprendizagem, mas naturalmente na interação de pessoas surdas, não tomando características das línguas orais. 

Se apresenta na Modalidade Espaço-visual diferentemente das Línguas Orais que se configuram na Modalidade Oral-auditiva. Temos como exemplo o Esperanto que foi criada dentro de uma expectativa (ser de fácil aprendizagem), e de ser uma língua para ser utilizada internacionalmente, entretanto nenhuma outra nação adotou a ideia do russo Ludwik Lejzer Zamenhol. 

A gramática se apresenta em toda e qualquer língua seja oral-auditiva ou espaço –visual, muitos insistem que gestos (na realidade são sinais), jamais podem apresentar tal característica, contudo, apresentam estruturas gramaticais que viabiliza o estudo da mesma dentro dos parâmetros similares até mesmo da Língua Portuguesa, não deixando dúvidas que ambas são diferentes, mas como a maioria das pessoas são ouvintes tende a estudar a Libras baseando e comparando sempre que possível na Língua Portuguesa, tanto na modalidade oral como na escrita. Além de apresentar cinco parâmetros que facilitam o seu entendimento. São eles: Configuração de mão, Expressão facial, Movimento, Orientação, e Ponto de articulação. 

A partir do momento em que a Língua de Sinais assume uma posição legítima de língua não pode ser considerada mímica, sabemos que numa conversação, apresentamos em alguns casos, mas a Libras/ não é composta única e exclusivamente por características mímicas, pois tal apresenta pontos em que cada pessoa vê um objeto, por exemplo, sob uma ótica muito subjetiva, que dificultaria o entendimento rápido e eficaz por um determinado grupo de pessoas. Com a Libras e o usuário da mesma pode acontecer o não entendimento imediato devido a regionalidade, mas a partir do momento que há a apropriação de tal peculiaridade a conversação flui naturalmente. 

É comum ouvintes conceberem a ideia que Libras não consegue expressar sentimento porém, quando falamos para um surdo que amamos animais, estamos expressando o nosso sentimento a algo assim temos: 
Amamos: verbo que representa a ação de amar; 

Animal: ser que recebe a ação: amar; 

Assim trabalhamos o sentimento, o surdo entenderá que há afeto, o ato de amar simplesmente não é concreto não o tocamos, não é objeto, apenas sentimos, é abstrato, não restam dúvidas que a Libras transmite conceitos abstratos também.

A iconicidade se traduz em representar por meio de gestos (ou sinais) um objeto, ou seja, o sinal para telefone se assemelha ao ato de utilizar o aparelho telefone, assim o mesmo é icônico pois remete ao concreto, contudo o sinal de triste em nada se assemelha ao estar triste, assim não é icônico mas arbitrário. Arbitrariedade consiste a grosso modo em não representar o objeto, ação e sentimento, através de suas características mais óbvias, assim concluímos que a Libras não é exclusivamente icônica.

A Língua de Sinais não é um código secreto dos surdos, é uma língua natural que atende as peculiaridades da Comunidade Surda, assim como a Língua Portuguesa atende as necessidades da Comunidade Ouvinte, e nem por isso todo o planeta sabe a Língua Portuguesa. Esta visão pequena vem da época em que os mesmos eram proibidos de se comunicarem através da Libras, onde eram obrigados a se esconderem em porões para conversar.

O alfabeto manual não é Libras, é apenas um recurso que auxilia a mesma, resumi-la em 26 configurações de mãos não nos faz pessoas fluentes em Libras como também não atende as necessidades dos surdos, pois a Datilologia serve para fazer a ponte entre a Língua Portuguesa e a Libras quando não há sinal específico para uma pessoa ou não se sabe o nome de um determinado lugar ou objeto, ou seja, ajuda no momento de um empréstimo linguístico, assim a Libras transcende e muito o Alfabeto Manual.

A Libras não é uma versão sinalizada da Língua Oral, como já citado anteriormente, possui estrutura própria e independe da língua oral auditiva, nós ouvintes é que temos o costume (pois de fato é mais fácil para o nosso entendimento) de estar sempre comparando-as.

A Língua Brasileira de Sinais teve influências da Língua Francesa de Sinais, sendo mito acreditar que a mesma proveio da língua oral, cada língua traz referência de línguas pertencentes à mesma modalidade
. 
A Língua de Sinais não é ágrafa, pois desenvolveu-se uma forma de escrevê-la o Sing Writing, não é tão conhecido, mas já está sendo utilizado, e que expressa o que de fato a Libras deseja passar num sistema de escrita.

Ainda existem muitos mitos que permeiam a Libras, pois os ouvintes estão habituados a ouvir e não a ver atentando para os detalhes, como resultado dos anos em que os surdos foram ouvintizados (ou pelo menos era isto o desejado).


Referência Bibliográfica HONORA, Márcia, FRIZANCO, Mary Lopes Esteves, Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. II Título, São Paulo, Ciranda Cultural, 2009. 


O QUE É SURDEZ?
Surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento. A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais fracos ou até mesmo não ouvir som algum.


Deficiente Auditivo – Pessoa que possui a deficiência em um ou ambos ouvidos, podendo dispor em grau de perda, desde a surdez leve até a profunda. Termo comum no vocabulário médico e científico. Usado por alguns fonoaudiólogos e documentos oficiais. Enquadra o surdo na categoria “Deficiência”. Já ouvia algum tipo de som e perdeu. A perda auditiva pode ser causada por doenças, otites médias e agudas, exposição excessiva a ruídos.

Surdo- nasceu surdo, ou seja, de origem congênita, é quando se nasce surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação. Pode ser causado por hereditariedade, doenças durante a gravidez, medicamentos tomados durante a gravidez, incompatibilidade de sangue, parto prematuro.


Surdez leve: 
perda auditiva entre 25db e 40db
Surdez moderada:   perda auditiva entre 41db e 55db
Surdez acentuada: perda auditiva entre 56db e 70db
Surdez severa:
perda auditiva entre 71db e 90db
Surdez profunda: perda auditiva acima de 91db


Anacusia: este termo significa falta de audição, sendo diferente de surdez, onde existem resíduos auditivos. Audição Considerada Normal - perda entre 0 a 24 db nível de audição

Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais Brasileira (LSB) é a língua natural da comunidade surda brasileira. As línguas de sinais são denominadas línguas de modalidade gestual-visual (ou espaço-visual), pois a informação linguística é recebida pelos olhos e produzida pelas mãos.

A Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS define a Língua Brasileira de Sinais – Libras como a língua materna2 dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com esta comunidade. Como língua, está composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerado instrumento lingüístico de poder e força.


DATILOLOGIA
Alfabeto manual é usado somente para nomes de pessoas e lugares, rótulos, não é uma representação direta do português e sim da ortografia. É uma sequência de letras escritas do português.


A LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s)- (CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e outros constituem seus parâmetros menores: orientação de mão – (Or ou Om) e as expressões não-manuais - faciais ou corporais – (ENM).


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