quarta-feira, 26 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Questionário de Libras
Garotas estou postando o link das perguntas.
Boa Sorte!!!
!https://docs.google.com/forms/d/1jqktbKH6zVPUUkq5DyIlHClonrRzi6YLw7AabBGnakE/viewform?c=0&w=1
Boa Sorte!!!
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terça-feira, 30 de setembro de 2014
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DESENVOLVIMENTO HUMANO Prof. Msc. Luiz Guilherme
Psicologia Empresarial Processos Biológicos
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Provérbio Popular Pau que nasce torto, não tem jeito,
morre torto!
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Hereditariedade e comportamento Em 1860, Francis Galton – investigou
a influência da genética em gênios, pesquisou famílias de homens célebres nas
ciências Concluiu que a hereditariedade é a responsável pela inteligência.
Galton depois estudou o temperamento ( a sociabilidade e
emotividade).
Pesquisou a diferença entre gêmeos dizigóticos e monozigoticos..
O fato de o comportamento
temperamental de gêmeos idênticos variar muito indica que além da genética a
experiência também é responsável por essas diferenças.
Estudo com animais –
cruzamento consangüíneos, na seleção de raças de cães.
Estudo com doenças genéticas –
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O MEIO E O COMPORTAMENTO
O psicólogo Donald
Hebb enumerou 5 influências do meio no ser humano.
1 – O meio
químico pré-natal – As influências químicas que agem antes do nascimento,
tais como drogas, nutrição e hormônios.
2 – O meio
químico pós-natal – As influências químicas que agem após o nascimento, tais
como o oxigênio e a nutrição.
3 – As
experiências sensoriais constantes – Os eventos processados pelos sentidos
tanto antes como depois do nascimento, são em geral inevitáveis para todos os
membros de uma mesma espécie.
4 –
Experiências sensoriais variáveis – Eventos processados pelos sentidos e que
diferem de um animal para o outro da mesma espécie, dependendo das
circunstâncias particulares de cada indivíduo.
5 –
Eventos físicos traumáticos – Experiências que resultam na destruição de
células de um organismo, antes ou depois do nascimento.
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DESENVOLVIMENTO
A psicologia do desenvolvimento estuda o
desenvolvimento do ser humano em todos os seus aspectos:
Aspecto Físico-motor – refere-se ao
crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica, à capacidade de
manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo.
Ex.: A criança leva a chupeta à boca ou
consegue tomar a mamadeira sozinha, por volta dos 7 meses, porque já coordena
os movimentos da mão.
Aspectos
Afetivo-emocional – é o modo particular de o indivíduo integrar as suas
experiências. É o sentir.
A
sexualidade faz parte desse aspecto.
Aspecto
Intelectual – é a capacidade de organizar o pensamento e o raciocínio.
Aspecto
Social – é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem
outras pessoas. Estes aspectos estão interligados.
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O MEIO INTRAUTERINO
E O DESENVOLVIMENTO.
1 entre 360 milhões de espermatozoides se
unem a célula da mãe formando o zigoto.. Em 8 semanas (2 meses), o zigoto
torna-se feto. Este já vira-se, dá pontapés, cambalhotas, pisca, sorri,
soluça, cerra os punhos, chupa o polegar e responde a tons e vibrações.
No útero o feto recebe estimulação sensorial
constante do borbulhante líquido amniótico que o cerca.
Os
movimentos diários da mãe fornecem as experiências sensoriais variáveis.
Influências
químicas pré- natais, potencialmente destrutivas, podem funcionar como
acontecimentos traumáticos. São eles:
A saúde da mãe – doenças maternas crônicas,
como a diabete, a tuberculose, a sífilis, gonorreia e as afecções urinárias.
A dieta da mãe – a nutrição inadequada é a
maior ameaça isolada ao desenvolvimento ótimo da criança in útero.
O uso de produtos químicos pela mãe – drogas
ilegais e o uso de remédios, podem alterar o meio intrauterino e influenciar
o feto indiretamente.
O estado
emocional da mãe – mulheres grávidas respondem às emoções, tais como cólera
ou ansiedade, com uma secreção maciça de hormônios da suprarrenal. Essa
secreção pode penetrar na corrente sanguínea do feto.
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A
MATURAÇÃO O termo maturação refere-se ao surgimento de padrões de
comportamento que dependem em grande parte do crescimento do corpo e do
sistema nervoso. Em grande parte, a maturação depende de fatores genéticos, o
treinamento especial pode desacelerar ou acelerar a maturação, por exemplo,
mas não altera a sua ordem sequencial. No mundo inteiro o comportamento da
criança se desenvolve praticamente na mesma ordem. Quase todos os bebês
normais, independentemente das circunstâncias, viram-se antes de sentar-se
com apoio, um pouco mais tarde sentam-se sozinhas. Mais tarde ainda ficam de
pé, segurando-se em alguma coisa. Muitos poucos bebês sentam-se antes de
aprender a rolar ou ficam de pé antes de sentar-se.
As
capacidades social, de linguagem, percepção e intelectual, também tendem a
aparecer em ordem previsível. O impacto das privações sensoriomotoras –
impossibilidade de pegar algo, não ser estimulada visualmente, não
estabelecer contatos sociais. Tudo isso dificulta o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e motor.
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O psicólogo e biólogo Jean Piaget (1896-1980) demonstrou
que existe formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo,
próprias de cada faixa etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do
meio ambiente, que implica uma acomodação das estruturas mentais a este novo
dado do mundo exterior Piaget considerava os seguintes fatores:
Hereditariedade - Maturação Neurofisiológica Crescimento Orgânico - Meio Este
autor divide os períodos do desenvolvimento humano de acordo com o
aparecimento de novas qualidades do pensamento, o que por sua vez, interfere
no desenvolvimento global.
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Período
Sensório-Motor ( 0 a 2 anos No recém-nascido, a vida mental reduz-se ao
exercício dos aparelhos reflexos, de fundo hereditário, como a sucção. Por
volta dos cinco meses, a criança consegue coordenar os movimentos das mãos e
olhos e pegar objetos, aumentando sua capacidade de adquirir hábitos novos.
No final deste período, a criança é capaz de usar um instrumento como meio
para atingir um objeto. Ao longo desse período, irá ocorrer na criança uma
diferenciação progressiva entre o seu eu e o mundo exterior. Isso permiti que
a criança, por volta de 1 ano, admita que um objeto continue a existir mesmo
quando este não se encontra presente no seu campo visual. Esta diferenciação
também ocorre no aspecto afetivo, pois o bebê passa das emoções primárias (os
primeiros medos) para uma escolha afetiva dos objetos, quando já manifesta
preferências. Por volta de 2 anos, a criança evolui de uma atitude passiva em
relação ao ambiente e pessoas de seu mundo para uma atitude ativa e
participativa. Sua integração no ambiente dá-se, também, pela imitação de
regras. E a própria fala é imitativa.
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Período
Pré-operatório ( 2 a 7 anos) O que de mais importante acontece é o
aparecimento da linguagem, que irá acarretar modificações nos aspectos
intelectual, afetivo e social da criança. No início do período, ele exclui
toda a objetividade, a criança transforma o real em função dos seus desejos e
fantasias; posteriormente, utiliza-o como referencial para explicar o mundo
real, a sua própria atividade, seu eu e suas leis morais; e no final do
período, passa a procurar a razão causal e finalista de tudo (é a fase dos
porquês). É um pensamento mais adaptado ao outro e ao real.
No aspecto afetivo, surgem os sentimentos
interindividuais, sendo um dos mais relevantes, o respeito que a criança
nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Mais tarde, adquire uma
noção mais elaborada da regra, concebendo-a como necessária para organizar o
brinquedo. Surge também uma escala de valores próprios da criança. Ela passa
a avaliar suas próprias ações a partir dessa escala. É importante considerar,
que a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de
novas habilidades, como a coordenação motora fina.
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Período das
Operações Concretas ( 7 a 11 ou 12 anos) O aparecimento de uma nova
capacidade mental : as operações, isto é, ela consegue realizar uma ação
física ou mental dirigida para um fim(objeto) e revertê-la para o seu início.
O desenvolvimento mental, caracterizado pelo egocentrismo intelectual e
social, é superado neste período pelo início da construção lógica, isto é, a
capacidade da criança de estabelecer relações que permitam a coordenação de
pontos de vista diferentes. No plano afetivo, isto significa que ela será
capaz de cooperar com os outros, de trabalhar em grupo e, ao mesmo tempo, de
ter autonomia pessoal. No aspecto afetivo, ocorre o aparecimento da vontade
como qualidade superior e que atua quando há conflitos de tendências ou
intenções. A criança adquiri uma autonomia crescente em relação ao adulto,
passando a organizar seus próprios valores morais. O sentimento de pertencer
ao grupo de colegas torna-se cada vez mais forte. Este fortalecimento do
grupo implica em não considera mais as opiniões dos adultos passando a
enfrentá-los.
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Período das
Operações Formais ( 11 ou 12 anos em diante) Neste período, ocorre a
passagem do pensamento concreto para o pensamento abstrato. O adolescente
domina, progressivamente, a capacidade de abstrair e generalizar, cria
teorias sobre o mundo, principalmente sobre os aspectos que gostaria de
reformular. No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos. Deseja
libertar-se do adulto, mas ainda depende dele. Deseja se aceito pelos amigos
e pelos adultos. O grupo de amigos é um importante referencial para o jovem,
determinando o vocabulário, as vestimentas e outros aspectos de seu
comportamento. Há uma modificação orgânica, que o deixa feliz e ao mesmo
tempo confuso, por não saber como devera lidar com essas novas necessidades e
transformações. Os interesses do adolescente são diversos e mutáveis, sendo
que a estabilidade chega com a proximidade da idade adulta.
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Resumo Psicologia
Período
– Sensório-motor
O
primeiro dos 4 estágios do desenvolvimento cognitivo é o estágio
sensório-motor. Este estágio compreende desde o nascimento até os
2 anos de idade e a partir dele conseguimos entender como o bebê se
desenvolve na primeira infância através do desenvolvimento
sensorial e motor, ou seja, os bebês aprendem por meio do
desenvolvimento de seus sentidos e da atividade motora.
Para
Piaget este estágio é composto de seis subestágios que se inicia
desde comportamentos básicos até os mais complexos. Piaget explica
que nos 5 primeiros subestágios os bebês aprendem a coordenar as
informações do sentido e organizar suas atividades em relação ao
seu ambiente – Sensação e Percepção. Já no sexto subestágio,
eles progridem da aprendizagem por tentativa e erro para utilização
de símbolos e conceitos para resolver problemas simples.
2.2.
Subestágios do Estágio Sensório-Motor:
-
Primeiro subestágio (Do nascimento até aproximadamente 1 mês) -
Neste primeiro momento os bebês exercitam os seus reflexos inatos e
começam a ter um controle maior sobre eles. Mesmo assim, ainda não
conseguem coordenar as informações dos sentidos e não pegam
objetos que estão olhando. Um exemplo deste estágio é quando os
lábios do recém-nascido são tocados e ele começa a sugar.
-
Segundo subestágio (1 a 4 meses) - Os bebês aprendem a repetir
sensações boas descobertas por acaso. Piaget chamou isto de reação
circular primária. O bebê começa a se atentar aos sons e agarrar
objetos, além de começarem as primeiras adaptações. Um exemplo
deste subestágio é quando o bebê suga o polegar.
-
Terceiro subestágio (4 a 8 meses) - Neste subestágio os bebês vão
se interessar mais pelo ambiente e tendem a repetir e prolongar
experiências mais interessantes. Observa-se que o bebê faz isso de
forma intencional. Como exemplo, podemos citar o fato de sacudir um
chocalho ou balbuciar quando vê o rosto de alguém.
- Quarto
subestágio (8 a 12 meses) - O comportamento do bebê se torna mais
intencional a partir das experiências e comportamentos já
aprendidos para atingir os seus objetivos. Os bebês começam a
expressar os seus desejos, com isto, neste momento começam a
engatinhar para alcançar e pegar o que querem ou se afastam de algo
que os atrapalhe. Um exemplo deste subestágio é quando o bebê
engatinha para pegar um brinquedo.
- Quinto
subestágio (12 a 18 meses) - Este subestágio está ligado à
tentativa e erro. Os bebês demonstram curiosidade e experimentam
novas experiências e comportamentos para ver o que acontece. Quando
começam a caminhar, os bebês expressam suas vontades com mais
facilidade e conseguem explorar mais o ambiente que está. Um exemplo
deste subestágio é quando a criança aperta um pato que chiou
quando ela pisou.
- Sexto
subestágio (18 a 2 anos) - É o último subestágio que vem como uma
transição para o estágio pré-operatório e para a segunda
infância. A criança desenvolve a capacidade representacional, ou
seja, já são capazes de representar mentalmente objetos e ações
na memória, além de utilizar palavras, gestos e símbolos. São
capazes de imitação diferida, isto é, imitar algo que não está
na sua frente. Um exemplo deste subestágio é quando a criança
brinca de faz de conta.
3.
Alguns Conceitos
Para
Piaget em cada estágio a mente da criança desenvolve uma nova forma
de interagir com o meio que está. Da infância à adolescência seu
aprendizado evolui baseado em atividade sensório-motor ao pensamento
lógico-abstrato. Esse desenvolvimento acontece por meio de três
princípios inter-relacionados. Segundo Papalia (2010), esses
princípios são definidos por Piaget da seguinte forma:
- Organização é
a integração do conhecimento a um sistema para compreender o
ambiente;
-
Adaptação é o ajustamento a novas informações sobre o
ambiente através dos processos complementares de assimilação e
acomodação. Assimilação é a incorporação de novas informações
a uma estrutura cognitiva já existente.
-
Acomodação são as mudanças em uma estrutura cognitiva existente
para incluir novas informações;
- Equilibração
é a tendência de tentar atingir um equilíbrio entre elementos
cognitivos dentro do organismo e entre ele e o mundo exterior.
O
conceito de objeto é uma das bases para o desenvolvimento do
conhecimento de uma criança, pois a partir dele elas começam a
perceber que existem diferenças entre o próprio objeto e as
pessoas. E esse era uma das ideias de Piaget na Teoria dos Estágios,
onde para ele os bebês desenvolviam seus conhecimentos sobre o
objeto e o espaço a partir de seus resultados, ou seja, pela questão
visual e motora.
Segundo
Papalia (2010), Piaget define permanência do objeto como “a
compreensão de que um objeto ou uma pessoa continua existindo mesmo
quando não se pode vê-la”. Piaget diz que “a permanência do
objeto desenvolve-se gradualmente durante o estágio sensório
motor”.
Levando
em consideração esse pensamento e os subestágios do estágio
Sensório-Motor, percebe-se que inicialmente os bebês não têm essa
compreensão e no decorrer dos primeiros meses vão se adaptando e
interagindo com o meio, desenvolvendo-se. Entre 4 e 8 meses os bebês
buscam algo para derrubar, mas se não conseguem vê-lo, agem como se
o objeto não existisse ou como se não estivesse ali. Já com 8 a 12
meses os bebês já buscam objetos onde viram pela primeira vez,
mesmo se alguém mudou de lugar (Entra a questão de tentativa e
erro). Já entre 12 e 18 meses os bebês não cometem o mesmo erro,
pois buscam o objeto no último lugar onde foi colocado e não onde
viu primeiro. E então entre 18 e 24 meses o bebê já tem a
permanência do objeto, pois procuram o objeto mesmo que não tenham
visto.
4. O
brinquedo e o desenvolvimento infantil
Ao
retratarmos o Estágio Sensório-Motor, de 0 a 2 anos, podemos pensar
em diversos brinquedos que nos fazem acreditar na possibilidade de
contribuição para o desenvolvimento e aprendizado das crianças. É
possível listar uma série de brinquedos que, para os leigos, apenas
“agradam, entretém e ocupam” a criança enquanto brinca. Mais
que isso, os brinquedos revelam-se como grandes auxiliadores no
desenvolvimento emocional, cognitivo e social. No entanto, eles
apenas fazem parte do processo, não sendo, portanto, os únicos
responsáveis pelo desenvolvimento da criança no nesse primeiro
estágio do desenvolvimento. O brinquedo é apenas um objeto para os
adultos. Ou não. Existe uma série de significados na relação
entre ele e a criança que poderá perdurar até mesmo à fase
adulta. Segundo Vygotisky (1991) “restariam apenas as regras se o
brinquedo fosse estruturado de tal maneira que não houvesse
situações imaginárias”.
As
situações imaginárias são compreendidas nesse período
principalmente. Se o real começa a surgir na criança, na sua
maneira de perceber o mundo, um pouco mais tarde, dos 4 aos 7 anos,
período no qual elas são capazes de distinguir as diferenças entre
a fantasia e a realidade, o imaginário ou a fantasia estão
fortemente inseridos na primeira infância – de 0 a 2 anos.
Com
isso, se faz possível a interpretação de que a fantasia é capaz
de facilitar e tornar mais atraentes os atributos de um brinquedo
perante a criança, ávida por novas experiências e exploração dos
seus sentidos. Na definição de Psicologia Sensorial proposta por
Cabral e Nick (2006) vê-se uma menção às “(...) reações
psíquicas do homem aos fenômenos físicos por ele observados e
absorvidos através dos órgãos sensoriais (visão, audição, tato,
cinestesia, olfato, etc.)”. O afeto se fará presente a partir da
percepção e dos significados dados ao objeto inserido nas ações
da criança realizadas durante o ato de brincar. Hoje é comum
observarmos a onda saudosista e nostálgica ocupando as redes sociais
– como o Facebook – com publicações sobre brinquedos e produtos
relembrando épocas de infância e revelando o afeto tido não só
pelos objetos em si, mas, também pela época e momentos vividos.
Por mais
que o exemplo mencionado seja o de um brinquedo direcionado a uma
faixa etária superior à primeira infância, será que as crianças
do estágio sensório-motor não são capazes de criar vínculos
menos complexos com seus brinquedos? As crianças nesse estágio
ainda não serão capazes de fixar o afeto pelos seus brinquedos,
levando-o à vida adulta, mas, poderão sim desenvolvê-lo no
presente, durante essa fase, contribuindo para o desenvolvimento das
relações afetivas posteriores.
Além
das questões emocionais, os brinquedos adequados ao nível
desenvolvimental da criança deverá proporcionar o seu
desenvolvimento social e cognitivo. Para uma criança de 0 a 2 anos o
Desenvolvimento Social se dará pela interação familiar – pais,
irmãos , tios, primos e amigos próximos – principalmente. Muitas
vezes, a utilização do brinquedo nessa interação propiciará esse
desenvolvimento. Já o Desenvolvimento Cognitivo estará presente em
conjunto com o Emocional e Social, uma vez que o Desenvolvimento é
integral e não fracionado.
4.1.
O Brinquedo – O Cavalinho Upa Upa
Pensar
em um brinquedo como ponto básico para uma análise mais profunda
sobre a sua relação com a Teoria dos Estágios de Piaget, em
específico o Sensório-Motor, listamos uma série de brinquedos que
contemplassem formas observáveis do Desenvolvimento Emocional,
Social e Cognitivo Humano. Enfim detectamos que o brinquedo Cavalinho
Upa Upa poderia nos levar a considerações importantes sobre a
Teoria e a utilização benéfica do brinquedo como item auxiliador
do desenvolvimento das crianças nesse estágio.
O
Cavalinho Upa Upa é a formato mais recente de um brinquedo
tradicional, O Cavalinho de Madeira. As sutis diferenças entre eles
vão além do formato e função. De maneira geral são semelhantes
no propósito, mas, propiciam uma utilização diferenciada.
Sendo o
Cavalinho Upa Upa um brinquedo inflável e de formato anatômico
(estética arredondada e com visual mais atraente dadas suas cores e
desenhos), ele se diferencia pelo fato de não movimentar-se –
movimento de balanço como o Cavalinho de Madeira – mas, permite
que a criança o utilize apoiando os pés no chão.
Outro
atributo importante que devemos destacar é o sinal sonoro que ele
emite quando pressionado. O sinal sonoro reproduz o som emitido por
um cavalo real.
Por mais
que seja esse um brinquedo simples em suas formas e funções, o
Cavalinho Upa Upa pode ser um aliado interessante no Desenvolvimento
da Criança principalmente do 4º ao 6º Subestágio do Estágio
Sensório Motor – dos 8 aos 24 meses, considerando o período em
que o sistema corpóreo e intelectual da criança já estará
preparado para perceber as possibilidades de utilização do
brinquedo.
4.2.
O Brinquedo e os Aspectos do Desenvolvimento
O
Desenvolvimento Humano ocorre de maneira gradual conforme exposição
ao meio e percepção de estímulos, nível desenvolvimento e
questões de hereditariedade. Levando em conta esse princípio,
buscamos elencar a forma como o brinquedo “Cavalinho Upa Upa”
pode contribuir para o desenvolvimento da criança durante o Estágio
Sensório-Motor:
4.2.1.
Aspectos Cognitivos
-
Uma brincadeira comum a ser feita com os bebês, geralmente de 6 a 8
meses, é o Cavalinho no Colo. O adulto apoia a criança sentada em
seu colo, ou uma das pernas, e imita o movimento de galope.
-
Aos 12 meses o bebê não consegue brincar sozinho com o Cavalinho
Upa Upa, mas já possui noção de Objeto e de Espaço.
-
Adaptação: Assimilando com a brincadeira de Cavalinho no Colo a
criança poderá se interessar pelo novo brinquedo – nova forma de
brincar – adaptando uma informação percebida e adaptando essa
forma para o novo.
-
Desenvolvimento Físico: Aos 12 meses o bebê já engatinha. Com
isso, tenta brincar com o Cavalinho Upa Upa e essa experiência o
impulsiona a se adaptar fisicamente para brincar sozinha. Assim que
ele reunir condições de brincar adequadamente com o Cavalinho Upa
Upa a criança exercitará a musculatura das pernas – visto que
apoio os pés no chão para isso – o que a auxiliará no
aprendizado do andar e na obtenção de equilíbrio. Ela terá
contato com os sons emitidos pelo brinquedo, podendo reproduzi-los
posteriormente (imitação retardada).
4.2.2.
Aspectos Emocionais
-
Criação de vínculo emocional devido a possibilidade e garantia de
novas experiências por se tratar de um objeto novo em seu ambiente.
Com a criação do vínculo emocional, a criança poderá sentir
falta do brinquedo uma vez que, com 12 meses, terá desenvolvido a
Permanência do Objeto.
-
Assimilação: Possibilidade de assimilação entre o brinquedo e o
animal real – dependendo da exposição da criança ao ambiente
comum dos cavalos, a fazenda.
-
Egocentrismo: Por seu um brinquedo dele, do tamanho dele, o bebê
poderá perceber que se trata de algo que é exclusivamente para ele,
reforçando o egocentrismo presente nessa faixa etária.
4.2.3.
Aspectos Sociais
-
Retratação de ambientes conhecidos: contato com animais reais;
inserção de ambientes imaginados – Pura Fantasia;
-
Egocentrismo: Tendo em vista que a criança “já sabe” – muito
reforçado pelos pais – brincar sozinha os elogios serão uma
recompensa
-
Os elogios como forma de recompensa podem ser considerados como
“atenção” no ambiente familiar, com uma proposta de interação
social.
-
A criança poderá brincar de cavalinho de outras formas, com outras
pessoas em seu ambiente familiar.
4.2.4.
Cavalinho Upa Upa – Outra forma de brincar
Com a
necessidade de se pensar em outra forma de utilização do brinquedo
além da maneira convencional, identificamos a possibilidade de
transformação do Cavalinho Upa Upa em um balanço.
O
brinquedo sofreria uma adaptação. Seria necessário amarrá-lo em
cordas e em uma haste resistente para fixá-lo na parede ou no teto.
Assim, ele não perderia os seus atributos originais, apenas a forma
de brincar é que seria modificada.
Vale
ressaltar que a mudança no formato do brinquedo talvez não
atendesse a faixa etária de 0 a 2 anos. Os bebês dessa idade ainda
não tem firmeza suficiente para se segurar e brincar sozinhas em um
balanço que não garantiria a segurança e proteção necessárias.
O Cavalinho Balanço não seria um brinquedo indicado para crianças
dessa faixa etária.
Entretanto,
considerando o avanço dos Estágios do Desenvolvimento, as crianças
do estágio pré-operatório poderiam utilizá-lo e o brinquedo que
foi útil no Estágio Sensório-Motor poderia continuar fazendo parte
do ambiente e das brincadeiras da criança – inicialmente sob a
supervisão dos pais até que elas consigam brincar sozinhas ou com
outras crianças.
Vemos
que a forma de utilização do Cavalinho Balanço poderia auxiliar o
Desenvolvimento da Criança com, basicamente, os mesmos aspectos que
o Cavalinho Upa Upa. Porém, o que seria agregado na utilização
sugerida é a experimentação de novas sensações (ocasionadas na
ação de balançar) e o desenvolvimento da confiança.
5.
CONCLUSÃO
Concluímos
que a realização desse trabalho de pesquisa e prática nos trouxe
uma visão privilegiada sobre a nossa atuação como Psicólogos em
formação, pois, tivemos a oportunidade de estudar e observar a
aplicação dos conceitos propostos por Piaget sobre o Estágio
Sensório-Motor.
Salientamos
a eficiência de brinquedos e maneiras de brincar no Desenvolvimento
da criança que esteve em foco, desde que o brinquedo esteja adequado
ao seu nível desenvolvimental.
A
partir desse trabalho sabemos que os “brinquedos não mais serão
os mesmos”. Caberá sempre uma nova observação, orientação e
vislumbre de possibilidades para a sua utilização benéfica.
Por
mais simples que seja a ideia em si desse trabalho que nos foi
proposto, ele se fez bastante importante para o estudo e compreensão
dos conceitos e a comprovação de sua veracidade. Podemos aqui
estabelecer uma clareza maior sobre os temas do estudo do
Desenvolvimento Humano, haja vista a necessidade de prosseguir nos
estudos acadêmicos dos próximos estágios propostos por Piaget e
outros teóricos até que se haja uma melhor noção do que ocorre
com o indivíduo até a sua fase adulta.
6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· CABRAL,
Álvaro; NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 14ª Edição.
São Paulo. Editora Cultrix, 2006.
·
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lurdes
Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14ª
Edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2008.
·
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.
Desenvolvimento Humano. 10ª Edição. Porto Alegre, 2010.
·
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. Texto base digitalizado
pela Seção Braille da BPP / Curitiba. 4ª Edição Ebook. São
Paulo, 1991.
Dia
28/04/2013 às 20h38m.
sábado, 27 de setembro de 2014
Prova de Literatura
Garotas aqui vai um link que pode ajudar boa sorte!!!
http://pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/2012/03/prova-n2-literatura-infantil.html
Aqui vai uma dissertativa do ENAD 2008:
http://pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/2012/03/prova-n2-literatura-infantil.html
Aqui vai uma dissertativa do ENAD 2008:
QUESTÃO 39 -
DISCURSIVA
A professora
Renata, de uma turma do primeiro ano de escolaridade, leva todos os dias para a
sala de aula um livro de literatura infantil e o lê para os alunos. Ao
terminar, pergunta qual foi a parte da história que eles mais gostaram e a
escreve no quadro.
Em seguida,
lê em voz alta o trecho que escreveu, acompanhando com o dedo a leitura. Como a
biblioteca da escola é pequena, ela pediu a contribuição das crianças para que
trouxessem livros, revistas ou jornais de suas casas. No dia seguinte ao
pedido, recebeu a visita de Alice, mãe de um aluno, indagando-a sobre o motivo
do pedido, já que a maioria das crianças
daquela
turma ainda não sabia ler.
a) Apresente
e explique duas justificativas pedagógicas que deverão fundamentar a resposta
de Renata a Alice.
(valor: 4,0
pontos)
Prova Enade 2008
Fonte:http://download.inep.gov.br/download/Enade2008_RNP/PEDAGOGIA.pdf
Prova Enade 2011 Pag. 21 e 22 as questoes da pag. 4 e 5 caíram em nossa prova qualis.
http://pt.scribd.com/doc/174057970/Prova-Enade-Pedagogia
Prova Enade 2011 Pag. 21 e 22 as questoes da pag. 4 e 5 caíram em nossa prova qualis.
http://pt.scribd.com/doc/174057970/Prova-Enade-Pedagogia
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Resumo Libras Viviane Nascimento...
Resumo
de libras
A
Língua de Sinais diferentemente do que se pensa não é universal,
pois assim como cada país tem sua língua oral própria, tem também
sua língua de sinais, considerando que o objeto, a ação ou o
sentimento assume características bem peculiares a cada cultura,
adquirindo um significado cabível a tal, esta crença de
universalidade está pautada no entendimento de que Libras é apenas
um código simplificado e não uma língua com estrutura sintática,
morfológica, pragmática e fonológica.
Do mesmo modo
que a Libras não é universal, também não é artificial, pois não
foi criada com o intuito comercial, facilitador de aprendizagem, mas
naturalmente na interação de pessoas surdas, não tomando
características das línguas orais.
Se apresenta na
Modalidade Espaço-visual diferentemente das Línguas Orais que se
configuram na Modalidade Oral-auditiva. Temos como exemplo o
Esperanto que foi criada dentro de uma expectativa (ser de fácil
aprendizagem), e de ser uma língua para ser utilizada
internacionalmente, entretanto nenhuma outra nação adotou a ideia
do russo Ludwik Lejzer Zamenhol.
A gramática se
apresenta em toda e qualquer língua seja oral-auditiva ou espaço
–visual, muitos insistem que gestos (na realidade são sinais),
jamais podem apresentar tal característica, contudo, apresentam
estruturas gramaticais que viabiliza o estudo da mesma dentro dos
parâmetros similares até mesmo da Língua Portuguesa, não deixando
dúvidas que ambas são diferentes, mas como a maioria das pessoas
são ouvintes tende a estudar a Libras baseando e comparando sempre
que possível na Língua Portuguesa, tanto na modalidade oral como na
escrita. Além de apresentar cinco parâmetros que facilitam o seu
entendimento. São eles: Configuração de mão, Expressão facial,
Movimento, Orientação, e Ponto de articulação.
A
partir do momento em que a Língua de Sinais assume uma posição
legítima de língua não pode ser considerada mímica, sabemos que
numa conversação, apresentamos em alguns casos, mas a Libras/ não
é composta única e exclusivamente por características mímicas,
pois tal apresenta pontos em que cada pessoa vê um objeto, por
exemplo, sob uma ótica muito subjetiva, que dificultaria o
entendimento rápido e eficaz por um determinado grupo de pessoas.
Com a Libras e o usuário da mesma pode acontecer o não entendimento
imediato devido a regionalidade, mas a partir do momento que há a
apropriação de tal peculiaridade a conversação flui
naturalmente.
É comum ouvintes conceberem a ideia que
Libras não consegue expressar sentimento porém, quando falamos para
um surdo que amamos animais, estamos expressando o nosso sentimento a
algo assim temos:
Amamos: verbo que representa a ação de
amar;
Animal: ser que recebe a ação: amar;
Assim
trabalhamos o sentimento, o surdo entenderá que há afeto, o ato de
amar simplesmente não é concreto não o tocamos, não é objeto,
apenas sentimos, é abstrato, não restam dúvidas que a Libras
transmite conceitos abstratos também.
A
iconicidade se traduz em representar por meio de gestos (ou sinais)
um objeto, ou seja, o sinal para telefone se assemelha ao ato de
utilizar o aparelho telefone, assim o mesmo é icônico pois remete
ao concreto, contudo o sinal de triste em nada se assemelha ao estar
triste, assim não é icônico mas arbitrário. Arbitrariedade
consiste a grosso modo em não representar o objeto, ação e
sentimento, através de suas características mais óbvias, assim
concluímos que a Libras não é exclusivamente icônica.
A Língua de Sinais não é um código secreto dos surdos, é uma língua natural que atende as peculiaridades da Comunidade Surda, assim como a Língua Portuguesa atende as necessidades da Comunidade Ouvinte, e nem por isso todo o planeta sabe a Língua Portuguesa. Esta visão pequena vem da época em que os mesmos eram proibidos de se comunicarem através da Libras, onde eram obrigados a se esconderem em porões para conversar.
O alfabeto manual não é Libras, é apenas um recurso que auxilia a mesma, resumi-la em 26 configurações de mãos não nos faz pessoas fluentes em Libras como também não atende as necessidades dos surdos, pois a Datilologia serve para fazer a ponte entre a Língua Portuguesa e a Libras quando não há sinal específico para uma pessoa ou não se sabe o nome de um determinado lugar ou objeto, ou seja, ajuda no momento de um empréstimo linguístico, assim a Libras transcende e muito o Alfabeto Manual.
A Libras não é uma versão sinalizada da Língua Oral, como já citado anteriormente, possui estrutura própria e independe da língua oral auditiva, nós ouvintes é que temos o costume (pois de fato é mais fácil para o nosso entendimento) de estar sempre comparando-as.
A Língua Brasileira de Sinais teve influências da Língua Francesa de Sinais, sendo mito acreditar que a mesma proveio da língua oral, cada língua traz referência de línguas pertencentes à mesma modalidade.
A Língua de Sinais não é ágrafa, pois desenvolveu-se uma forma de escrevê-la o Sing Writing, não é tão conhecido, mas já está sendo utilizado, e que expressa o que de fato a Libras deseja passar num sistema de escrita.
Ainda existem muitos mitos que permeiam a Libras, pois os ouvintes estão habituados a ouvir e não a ver atentando para os detalhes, como resultado dos anos em que os surdos foram ouvintizados (ou pelo menos era isto o desejado).
A Língua de Sinais não é um código secreto dos surdos, é uma língua natural que atende as peculiaridades da Comunidade Surda, assim como a Língua Portuguesa atende as necessidades da Comunidade Ouvinte, e nem por isso todo o planeta sabe a Língua Portuguesa. Esta visão pequena vem da época em que os mesmos eram proibidos de se comunicarem através da Libras, onde eram obrigados a se esconderem em porões para conversar.
O alfabeto manual não é Libras, é apenas um recurso que auxilia a mesma, resumi-la em 26 configurações de mãos não nos faz pessoas fluentes em Libras como também não atende as necessidades dos surdos, pois a Datilologia serve para fazer a ponte entre a Língua Portuguesa e a Libras quando não há sinal específico para uma pessoa ou não se sabe o nome de um determinado lugar ou objeto, ou seja, ajuda no momento de um empréstimo linguístico, assim a Libras transcende e muito o Alfabeto Manual.
A Libras não é uma versão sinalizada da Língua Oral, como já citado anteriormente, possui estrutura própria e independe da língua oral auditiva, nós ouvintes é que temos o costume (pois de fato é mais fácil para o nosso entendimento) de estar sempre comparando-as.
A Língua Brasileira de Sinais teve influências da Língua Francesa de Sinais, sendo mito acreditar que a mesma proveio da língua oral, cada língua traz referência de línguas pertencentes à mesma modalidade.
A Língua de Sinais não é ágrafa, pois desenvolveu-se uma forma de escrevê-la o Sing Writing, não é tão conhecido, mas já está sendo utilizado, e que expressa o que de fato a Libras deseja passar num sistema de escrita.
Ainda existem muitos mitos que permeiam a Libras, pois os ouvintes estão habituados a ouvir e não a ver atentando para os detalhes, como resultado dos anos em que os surdos foram ouvintizados (ou pelo menos era isto o desejado).
Referência
Bibliográfica HONORA,
Márcia, FRIZANCO, Mary Lopes Esteves, Livro Ilustrado de Língua
Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas
com surdez. II Título, São Paulo, Ciranda Cultural, 2009.
O
QUE É SURDEZ?
Surdez
é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter
como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após
o nascimento. A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a
profunda, ou seja, a criança pode não ouvir apenas os sons mais
fracos ou até mesmo não ouvir som algum.
Deficiente
Auditivo –
Pessoa que possui a deficiência em um ou ambos ouvidos, podendo
dispor em grau de perda, desde a surdez leve até a profunda. Termo
comum no vocabulário médico e científico. Usado por alguns
fonoaudiólogos e documentos oficiais. Enquadra o surdo na categoria
“Deficiência”. Já ouvia algum tipo de som e perdeu. A perda
auditiva pode ser causada por doenças, otites médias e agudas,
exposição excessiva a ruídos.
Surdo-
nasceu surdo, ou seja, de origem congênita, é quando se nasce
surdo, isto é, não se tem a capacidade de ouvir nenhum som. Por
consequência, surge uma série de dificuldades na aquisição da
linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação. Pode ser
causado por hereditariedade, doenças durante a gravidez,
medicamentos tomados durante a gravidez, incompatibilidade de sangue,
parto prematuro.
|
Surdez
leve: perda auditiva entre 25db e 40db |
Surdez
moderada: perda
auditiva entre 41db e 55db
|
Surdez
acentuada: perda
auditiva entre 56db e 70db
|
Surdez
severa:
perda
auditiva entre 71db e 90db
|
Surdez
profunda: perda
auditiva acima de 91db
|
Anacusia:
este termo significa falta de audição, sendo diferente de surdez,
onde existem resíduos auditivos. Audição Considerada Normal -
perda entre 0 a 24 db nível de audição
Libras
é a sigla da Língua Brasileira de Sinais.
As Línguas de Sinais Brasileira (LSB) é a língua natural da
comunidade surda brasileira. As línguas de sinais são denominadas
línguas de modalidade gestual-visual (ou espaço-visual), pois a
informação linguística é recebida pelos olhos e produzida pelas
mãos.
A
Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos –
FENEIS define a Língua Brasileira de Sinais – Libras como a língua
materna2 dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida
por qualquer pessoa interessada pela comunicação com esta
comunidade. Como língua, está composta de todos os componentes
pertinentes às línguas orais, como gramática, semântica,
pragmática, sintaxe e outros elementos preenchendo, assim, os
requisitos científicos para ser considerado instrumento lingüístico
de poder e força.
DATILOLOGIA
Alfabeto
manual é usado somente para nomes de pessoas e lugares, rótulos,
não é uma representação direta do português e sim da ortografia.
É uma sequência de letras escritas do português.
A
LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns
parâmetros
que
estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três
são seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s)
mão(s)- (CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e
outros constituem seus parâmetros menores: orientação de mão –
(Or ou Om) e as expressões não-manuais - faciais ou corporais –
(ENM).
BERNARDINO,
Elidéa Lúcia. Absurdo ou Lógica. Belo Horizonte: Profetizando
Vida, 2000.
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06/09/2005.
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http://www.eusurdo.ufba.br/arquivos/cultura_surda.doc. Acessado em
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LIBRAS: língua de sinais. Nível 1. AJA - Brasília :
Programa Nacional de Direitos
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